Reinaldo acredita em prisão de Puccinelli, que aposta em afastamento do rei

Faltando seis meses para as eleições, os três principais grupos políticos hoje na disputa já têm bem delineada a estratégia e expectativa para abrir 2019 no comando do Governo de Mato Grosso do Sul. André Puccinelli, Odilon de Oliveira e Reinaldo Azambuja dividem a preferência do eleitorado e confiam em quadros específicos para ganhar o pleito deste ano.

Vamos aos quadros um por um, e por ordem alfabética para ninguém falar que apoiamos fulano ou ciclano.

Começando por André Puccinelli, o italiano que comandou MS por duas gestões, e pretende justamente relembrar o próprio legado para angariar votos neste ano. Deve mostrar a experiência administrativa e torce em fatores de fora do âmbito puramente político. Puccinelli aguarda ansiosamente que o Superior Tribunal de Justiça acate denúncia e afaste Azambuja do cargo e, ao mesmo tempo, confia que Odilon não tem estrutura para uma campanha ao Governo. Essas são as armas do italiano.

Odilon acredita que tem tudo para ganhar porque tem a ‘imagem limpa’, o que tira – na visão do ex-magistrado – a exigência de uma grande estrutura de campanha. Também confia na possibilidade do STJ atrapalhar Reinaldo, e da Polícia Federal enrolar ainda mais o italiano.

Já Reinaldo Azambuja, atual mandatário do Governo de MS, deve manter o discurso de que superou a crise, mantendo contas e salários em dia mesmo na pior fase da economia brasileira moderna. Atrás das cortinas, tem esperança de que a PF volte a dar batidas na vida de Puccinelli e aliados. Além disso, crê poder tirar Odilon do jogo, usando aliados e amigos do ex-magistrado.

Esse é o quadro geral HOJE das eleições ao cargo máximo de MS. Porém, a seis meses das eleições e com tantas variáveis em jogo, não seria nenhuma surpresa uma quarta via aparecer e embolar ainda mais o meio de campo eleitoral. Mas no fim, nem videntes sabem quem vai ganhar neste ano.

Fonte: Top Mídia News