Adolescente de 14 anos é principal suspeito de assaltar e estuprar comerciante

A Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM) identificou o suspeito de estuprar uma comerciante, no dia 18 de abril, no bairro Nova Lima, em Campo Grande, um adolescente de 14 anos. O jovem, que completa mais um ano de vida nesta terça-feira (09), confessou o crime. 

O suspeito foi encontrado após denúncia anônima, conforme a delegada Maíra Pacheco Machado. A equipe da Polícia Civil foi até a escola em que o menor de idade estuda, mesmo não sendo dia letivo.

Responsável pelo caso, Maíra disse que o suspeito não conhecia a vítima, mas que ele tenha premeditado o crime, por ser um local muito frequentado por adolescentes.

A vítima fez o reconhecimento do jovem e confirmou ser o agressor que a violentou. “Reconheceu, sem sombra de dúvidas, principalmente pelas mãos né, que ele portava a faca no momento da abordagem. Ele também admitiu o crime sexual dessa vítima”, disse Maíra.

Conforme a delegada, o pai do garoto afirmou que ele tem problemas mentais, o que ainda não foi confirmado pela investigação. “Segundo conversas com o pai dele, ele tem diagnósticos, ele frequenta o psiquiatra, ingere remédios controlados, mas não é possível identificar qual transtorno ou se tem”, explicou. 

Por ainda ser menor de idade e não ter sido preso em flagrante, o acusado não foi apreendido e nem teve representação de internação solicitada.

Relembre o caso

Uma comerciante, de 55 anos, no bairro Nova Lima, em Campo Grande, foi estuprada no dia 18 de abril, na loja em que trabalha. De acordo com as investigações, a vítima foi deixada amarrada pelo criminoso após o abuso. 

Para a polícia, a mulher relatou que chovia muito quando o suspeito entrou na loja. O suspeito estava com uma camiseta escondendo o rosto e capuz. Depois de entrar no estabelecimento da comerciante, o suspeito disse que queria experimentar um produto, mas logo em seguida anunciou o assalto.

A vítima foi socorrida e levada a delegacia especializada e passou por exames de corpo de delito e sexológico no Instituto Médico e Odontológico Legal (Imol) da Casa de Mulher Brasileira.

Isabelly Melo/g1 MS