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Economia

Com preço nas alturas, banana é tudo, menos sinônimo de pechincha

Vendedores relatam que preço do quilo aumentou em mais de 60%

13 JAN 2021Por Redação/ Talyta Rodrigues16h:07

Preço de banana sempre significou pechincha, mas a história agora é outra. O valor da fruta que rende vitamina desde a infância vem assustando tanto quem vende, quanto quem compra. Com valores aumentando em mais de 60%, o jeito é não desistir de correr em busca de promoções.

O que antes custava R$ 3, hoje foi para R$ 5. Em outro local, o quilo da mesma fruta chega a R$ 6,90. A mudança do valor em questão é no preço da banana nanica, de acordo com Ana Paula Porfírio, que trabalha em comércio no bairro Tiradentes. “Os preços estão variados, mas todos subiram. A gente não sabe exatamente o motivo. O pessoal pergunta se não dá para diminuir, mas é complicado”, explica.

Para quem compra direto no distribuidor, o cenário fica um pouco mais claro e mostra que a doçura do preço barato está cada vez mais longe. Comerciante, Márcio Valério, de 49 anos, disse que, devido ao aumento expressivo, não consegue repassar 100% do valor ao público na fruta favorita dos clientes.

“Banana é o que mais sai e teve sim uma diminuição na compra por conta do valor. Mesmo que eu quisesse não conseguiria passar tudo para o cliente, não ia vender”. De acordo com Márcio, a produção da fruta vem toda da região sul do Brasil e de São Paulo.

O preço de lá vem aumentando, além de pedágio, combustível para transporte. Imagina eu passar o preço para o cliente, quase R$ 20 em um cacho de banana? Não tem como, é impossível. Teve aumento de mais de 60%, diz Márcio.

Ele explica que a caixa de 23 quilos de banana nanica, a mais barata, custava até R$ 50 e hoje o preço chega a R$ 90. Ainda mais caro, o preço pago na caixa da banana da terra era de R$ 80, hoje atingindo os R$ 130.

Simulação feita por Márcio do quilo da banana nanica por R$ 6,50. (Foto: Paulo Francis)

Na hora de comprar, o aposentado Edgar Cespe, de 64 anos, diz que o jeito é procurar por promoções. “A gente que é acostumado a comprar vê que tá muito mais caro. Sabe que a banana é boa para várias coisas, mas é ruim nesse preço”, diz.

Sobre tentar fazer pesquisa de preços, ele relata que outros impasses entram na problemática, como o deslocamento, por exemplo. “A gente precisa comprar tudo no bairro que mora, se for gastar com transporte o que era mais barato fica mais caro”.

Edgar Cespe, de 64 anos, conta que busca promoções para tentar manter compras. (Foto: Paulo Francis)

Na mesma situação, o lojista Kaio Rafael Cintra Rodrigues, de 21 anos, conta que os sustos com preços se somam a outros do cotidiano. “Está bem caro mesmo, nem tem como mentir. A gente vai tentando se virar porque não tem escolha. A gente torce para os preços diminuírem, só isso”, completa.

Por: Aletheya Alves – Campo Grande News

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