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Coxim MS

Exposição movimenta Coxim, atrai turistas e se consagra no calendário cultural da cidade

A exposição tem investimento do FIC/MS Fundo de Investimentos Culturais de Mato Grosso do Sul, através da Fundação de Cultura do Governo de MS

14 ABR 2023Por Glenda Melo07h:10

Nos dias 09,10 e 11 de abril aconteceu em Coxim, a exposição promovida pelo artesão e ceramista coxinense Robertson Isan Vieira, com a temática “Da construção a mesa posta”, em meio as festividades alusivas aos 125 anos da cidade de Coxim.

A exposição aconteceu em um lugar muito conhecido na cidade, ponto turístico e palco de diversas manifestações culturais da cidade, a praça Noemia Serrou Camy, popularmente conhecida como praça do flutuante.

Com apoio da Fundação de Cultura do Estado de Mato Grosso do Sul por meio de seu secretário estadual Max Freitas e do diretor presidente da Funrondon em Coxim Darinei Nery, foi oferecida toda estrutura necessária para que o evento fosse um sucesso em sua primeira edição.

O projeto foi realizado com recursos do FIC/MS Fundo de investimentos culturais de Mato Grosso do Sul, através da Fundação de Cultura de Mato Grosso do Sul do Governo do Estado de Mato Grosso do Sul.

O projeto contou também com o apoio do município de Coxim através da Fundação Municipal de Cultura e do 47º Batalhão de Infantaria Sertanista Domingos Gomes Beliago.

O prefeito de Coxim Edilson Magro que também esteve prestigiando o evento disse que apoiar os projetos culturais da cidade, seus artesãos e artistas locais estão como suas prioridades, salientando a importância do setor cultural inclusive para as próximas gerações, com autoridades da cidade também comparecendo em peso para prestigiar o evento.

O deputado estadual Junior Mochi em sua visita no evento se colocou a disposição dos artesãos para fomentar a cultura local e disse ainda que ações como essa além de incentivar a produção também ajuda a movimentar a economia do município. 

O evento por sua vez recebeu também Rejane Benetti Gomes, gestora em atividades culturais da Secretaria do Estado de Cultura que veio da capital para participar do evento, assim como a jornalista de Campo Grande Morena Larissa Marca que também esteve presente.

Em 3 dias de evento quem visitou a exposição pode conhecer as peças produzidas pelas etnias Kadiwéu e Terena, além das peças produzidas por várias artesãs da cidade de Coxim que também abrilhantaram o evento com suas peças cheias da mais pura cultura e simbologia.

Exemplo disso temos a Dona Valéria,  50 anos, uma legítima representante da etnia Kadiwéu que veio da aldeia Alves de Barros que fica no município de Porto Murtinho expor suas peças e em conversa com nossa reportagem se disse encantada com Coxim e a maneira carinhosa que foram recebidas,  prometendo retornar nas próximas edições do evento.

Como Dona Valéria e outras artesãs que se juntaram ao movimento idealizado por Robertson em busca de manter vivo e conscientizar as pessoas sobre a importância de valorização da cultura sul mato-grossense como verdadeiro patrimônio que é a cultura e como deve ser tratada toda e qualquer manifestação cultural.

Nas palavras de Robertson: “Um País que não investe e não valoriza a cultura jamais será um país evoluído e desenvolvido”.

Robertson Isan Vieira, 50 anos, é um coxinense apaixonado por sua cidade, filho de coxinenses, há 25 descobriu a paixão pelo barro, teve como maior influência seu pai carinhosamente conhecido em Coxim como “ Orlando Português” que também era artesão e produzia peças como pilões. Robertson por sua vez obedeceu o chamado de trabalhar e produzir arte a partir do barro e diz que seu maior sonho é ver os artesãos não só terem o artesanato como fonte de renda extra e sim como a principal fonte de renda de seus lares e que para isso aconteça o apoio e incentivo da população e do poder público é primordial.

Nos 3 dias de evento aconteceram várias apresentações culturais como declamações de poemas com a atriz, escritora e poetisa Gleycielli Nonato, músicas regionais com os pratas da casa Toninho, os filhos de Coxim, Elinaldo, Bafo de Onça, apresentações teatrais com nomes consagrados na arte cênica de Coxim e do Estado como Ivanildo José, Agripina, Isac Zampieri e demais artistas coxinenses que abrilhantaram os 3 dias de evento.

Para o organizador do evento Robertson o saldo foi positivo e alcançando uma dimensão muito além do que era esperado, para as próximas edições do evento o artesão espera muito mais expositores, para que seus trabalhos sejam apresentados para população local e turistas.

Para aqueles que quiserem conhecer os trabalhos de todos os artistas que fizeram parte da exposição, suas peças se encontram na casa do artesão de Coxim.                                                                                                                                                                                                                                                        

Glenda Melo

 
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