Lucia da AAVC concede Moção de Congratulação e Aplausos para Amanda Albrecht

Na noite de terça-feira (19), a Câmara Municipal de Coxim, por indicação da vereadora Lucia da AAVC (PR) concedeu a Moção de Congratulação e Aplausos para a assistente social Amanda Albrecht, servidora pública do quadro permanente do município, lotada no centro de referência especializado de assistência social (CREAS), pelo elevado espírito de solidariedade e amor ao próximo, demonstrado no atendimento humanizado das famílias e pessoas que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados.

Biografia de Amanda Albrecht, assim descrita por ela: 

Nasci em Santa Cruz do Sul, no Rio Grande do Sul, em 27 de maio de 1976. Sou filha de militar e professora, somos em 5 irmãos, todos residem em Coxim; Betina, Ariel, Junior e Arabel. Minha mãe, Nadir, trabalha na escola estadual Viriato Bandeira e meu pai, Ivaldir, é capitão aposentado do exército.

Devido à profissão do meu pai, morei em muitos lugares do Brasil, como Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Pará...

Viemos para Coxim pela segunda vez em 1990 e aqui tive minha primeira filha, Yasmin, atualmente com 23 anos, estudante de Direito.

Depois de casar, também com militar, voltei a percorrer o Brasil, dessa vez nos Estados de Pernambuco, São Paulo, Paraná. Nessa época tive mais dois filhos: Paulo Sérgio, hoje com 18 anos, estudante de Engenharia Elétrica e Alexandre, com 11 anos de idade, cursando o sétimo ano do ensino fundamental.

Cursei a faculdade de Serviço Social na Faculdade Estadual de Apucarana, no Paraná. Ainda como acadêmica, fundei e coordenei o Centro de Direitos Humanos Universitário de Apucarana.

Fiz estágio na Secretaria Estadual da Família e Desenvolvimento Social e na Vara da Infância do Poder Judiciário do Paraná, local que me despertou o amor pelo trabalho que desenvolvo hoje na assistência social de Coxim.

Fui eleita conselheira tutelar um dia após me formar e presidi o conselho tutelar de Apucarana até o final do meu mandato, tendo tido ali vivências cruciais para enfrentar os desafios postos pela minha profissão de assistente social.

Concluí o curso de pós-graduação em Planejamento e Gestão de Programas e Projetos Sociais na cidade de Londrina - PR.

Compus o Conselho da Comunidade de Apucarana (conselho de execuções penais) por acreditar que muito do que enfrentamos de criminalidade e violência é o reflexo de uma sociedade excludente e marginalizadora, onde muitos têm tanto e outros tão pouco.

Durante anos visitando a Casa de Misericórdia em Apucarana, local que abriga em torno de cem pessoas em situação de vulnerabilidade e risco social; construindo amizades e aprendendo com as histórias de cada um, foi que se intensificou em mim o interesse e preocupação com esse público.

Fui aprovada em concurso público no final do ano passado e em março deste ano comecei a trabalhar na Assistência Social desse município, no CREAS – Centro de Referência Especializado de Assistência Social - unidade que atende situações de vulnerabilidade social e violação de direitos envolvendo crianças, adolescentes, mulheres, idosos e pessoas em situação de rua.

Atualmente sou tesoureira do conselho da comunidade de Coxim.

Minha preocupação com os excluídos; os que estão pelas ruas; em drogadição; nos presídios e sob privação de direitos de maneira geral, se dá pela convicção de que a miserabilidade humana é gerada pela falta de oportunidades e justiça social, e pela desigualdade social, que levam às drogas, à criminalidade, ao desespero...

Na ausência de políticas públicas suficientes, na falta de acesso a educação, saúde, emprego e renda, habitação, previdência, etc., surgem os problemas sociais. É com eles que nós, assistentes sociais, trabalhamos. E é devido à compreensão de que a proteção por parte do Estado é uma necessidade e a assistência social é um direito, que buscamos a efetivação e a garantia desse direito na nossa sociedade: para todos e para cada um, mas especialmente para os que mais necessitam.

Por: Valdeir Simão