Saúde
Síndrome respiratória grave cresce em MS e 15 estados
Boletim da Fiocruz aponta tendência e confirma predomínio do VSR entre crianças em todo o País
O boletim InfoGripe, divulgado nesta quinta-feira (20) pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), aponta que Mato Grosso do Sul está entre os 16 estados com sinal de crescimento a longo prazo dos casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave). A análise é relativa às últimas seis semanas.
Enquanto se observa crescimento no agregado populacional, também há indícios de queda de casos entre as crianças e redução da taxa de aumento nas faixas etárias da população adulta no Estado e na Bahia, Amapá, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.
Quanto aos vírus, o estudo causa desaceleração nas infecções por Sars-Cov-2 e aumento nas de Influenza A e B. "No entanto, se verificam tendências distintas entre os vírus associados aos casos em adultos.
Enquanto os casos associados à Covid-19 sugerem desaceleração, para os vírus influenza A e B há indício de aumento recente em diversos desses estados", informa o pesquisador Marcelo Gomes, coordenador do InfoGripe.
Capitais - Campo Grande também aparece no boletim entre 10 capitais onde há crescimento de SRAG na tendência de longo prazo. As demais são Aracaju (SE), Fortaleza (CE), Macapá (AP), Maceió (AL), Natal (RN), Palmas (TO), Salvador (BA), São Luís (MA) e Vitória (ES).
Crianças - O InfoGripe confirma que, entre as crianças, se mantém o predomínio de casos associados ao VSR. O vírus é a maior causa de internações entre os pequenos de até 4 anos.
No Rio Grande do Sul, no Norte e no Nordeste, o sinal ainda permanece de expansão. Já nos estados da metade Sul do País, no entanto, há registro de queda de casos.
Vacinação - A recomendação do pesquisador Marcelo Gomes para a população de todos os estados é procurar pelas vacinas. “Aproveita que a campanha de vacinação contra a gripe já iniciou, busque um posto de saúde, fique em dia com sua vacinação contra a gripe. Não esqueça de conferir se está em dia com a vacinação contra a Covid-19 também porque isso tudo ajuda a diminuir, exatamente, essas internações”, aconselha.
Cassia Modena/campograndenews
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