Política
Junior Mochi entra na briga por uma vaga na Assembleia Legislativa
O ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul quer voltar ao cenário de destaque na política, e protagonizar novamente parte do poder político do Estado já experimentado outrora.
Oswaldo Mochi Junior, 59 anos, é advogado e desde muito cedo se sentia vocacionado para a política, ficando conhecido como Junior Mochi. Ex-prefeito da cidade de Coxim, cumpriu três mandatos como deputado estadual de Mato Grosso do Sul, presidindo a Assembleia Legislativa entre 2015 e 2019.
“Entendo que neste momento, o melhor e mais prudente é colocar o meu nome à disposição como pré-candidato a deputado estadual. Voltar à Assembleia Legislativa é o meu objetivo neste momento. Qualquer outra mudança é fruto do cenário político”, destaca Mochi.
Segundo o pré-candidato, para o governo do Estado, o MDB aposta na candidatura de André Puccinelli, devido sua história, legado e por ser o nome com maior viabilidade política e eleitoral. “Obviamente, a decisão final caberá a ele. O ex- governador é a melhor opção e é a que deseja o MDB. Entretanto, não é a única, temos outros nomes, de modo especial o da senadora Simone Tebet”, desabafa Mochi.
História Política - O Movimento Democrático Brasileiro (MDB) nasceu para ser durante longo tempo a voz única da resistência brasileira pelo Estado de Direito. E foi a força de maior contribuição com o processo redemocratizador do país.
Quando ingressou no MDB, Junior Mochi se nutria de ensinamentos que a legenda vinha aplicando na qualificação política do Brasil.
Pelo MDB foi eleito e se reelegeu prefeito de Coxim em 1996 e 2000. Em 2002 conquistou o primeiro mandato de deputado estadual, reelegendo-se mais duas vezes. Presidiu a Assembleia Legislativa duas vezes e em 2018, soldado do MDB, atendeu à convocação para disputar o governo estadual, mesmo durante um período crítico eleitoralmente para a sigla, da qual é o atual presidente.
Essa vivência abriu um horizonte para o jovem advogado. Nascido em Itápolis, interior paulista, e instalado por laços afetivos e profissionais em Mato Grosso do Sul. Antes de fazer de Coxim o definitivo abrigo domiciliar, foi funcionário público do Banco do Brasil e do Tribunal de Justiça em Fátima do Sul.
Glenda Melo/Diário do Estado