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Policial federal, quatro civis, guardas municipais, advogado e empresários são presos por milícia e homicídios

2 OUT 2019Por Redação07h:28

Um policial federal, quatro policiais civis, quatro guardas municipais, um advogado e dois empresários, estão entre os 23 alvos da operação deflagrada na sexta-feira (27/09) contra grupo suspeito de formação de milícia, de homicídios e de corrupção passiva e ativa em Mato Grosso do Sul.

O policial federal foi preso em Bonito/MS. Entre os policiais civis, foram presos um lotado na Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos (Derf), outro na Polinter e um aposentado. Um que trabalha em Ponta Porã não havia sido encontrado, assim como o advogado.

A Polícia Federal informou que, por questões de segurança, ainda não irá se pronunciar sobre o caso. O advogado que representa o sindicato dos guardas municipais, Mário Almeida, disse que todos os mandados dos defendidos por eles são de prisões temporárias.

O delegado-geral de Polícia Civil, Marcelo Vargas, explicou que entre os mandados para os policiais civis, dois são de prisão temporária e dois de preventiva. Afirmou ainda que foi instaurado processo disciplinar contra eles e, conforme a conclusão, podem ser expulsos da instituição.

Os empresários Jamil Name e o filho dele, Jamil Name Filho, também foram presos. Segundo o advogado deles, Renê Siufi, policiais e agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) prenderam pai e filho e também apreenderam "alguns papéis e um pouco de dinheiro". "Estão tranquilos", afirmou.

Policiais e agentes do Gaeco chegaram na casa de pai e filho, em um condomínio de luxo da capital, por volta das 6h (de MS) e saíram 11h. Os advogados da família afirmaram que tentam acesso ao inquérito para saber os motivos da prisão.

Um funcionário do empresário, que seria treinador de cavalos, também foi preso, assim como um militar aposentado do Exército.

A operação que resultou na prisão leva o nome de Omertà e tem por objetivo cumprir 23 mandados de prisão, sendo 13 de prisão preventiva, 10 de prisão temporária, e 21 de busca e apreensão.

O nome da operação é um termo da língua napolitana que define um código de honra de organizações mafiosas do Sul da Itália. Fundamenta-se num forte sentido de família e num voto de silêncio que impede cooperar com autoridades policiais ou judiciárias, seja em direta relação pessoal como quando fatos envolvem terceiros.

Investigação

A operação é resultado de investigações que começaram após a morte, por engano, de Matheus Xavier, ocorrida no dia 9 de abril, em Campo Grande. Ele era filho do capitão da Polícia Militar, Paulo Roberto Xavier, que já foi condenado por envolvimento com caça-níquel.

Após a execução dele, a Polícia Civil criou uma força-tarefa para apurações sobre execuções na capital. Um mês depois, os policiais apreenderam um arsenal com um guarda municipal.

Fonte: G1 MS e TV Morena

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