Pai e filho são presos com arsenal e R$ 9 mil em espécie

Pai e filho, de 56 e 19 anos, foram presos em casa, local onde funcionava uma “oficina de armas”. O flagrante foi neste sábado (17), na Rua Maria Del Horno de Samper, no bairro Lageado, em Campo Grande. No total, foram apreendidas 7 armas de fogo e 627 munições de vários calibres. 

Conforme boletim de ocorrência, a Polícia Militar fazia rondas na região, quando avistou um homem, em local conhecido por ser ponto de venda de drogas, se afastando e tentando se livrar de algo que estava no bolso dele.

A Polícia fez a abordagem e encontrou seis munições calibre .357 no bolso dele. Indagado, o autor confirmou que vendia munições de diversos calibres afirmando na sequência: “minha casa já caiu, senhor”. Os policiais foram na casa do suspeito e lá foi recebido pelo filho dele, que também confessou comercializar armas de fogo e munições, auxiliando o seu pai.

Na residência, foram localizados em um balde, na varanda, duas pistolas 9 milímetros, revólver calibre .357 e muitas munições. No quarto havia uma carabina .357. Todas as armas estavam desmuniciadas. Também foram encontrados R$ 9,8 mil em espécie, dinheiro vindo da venda ilegal de arma de fogo. 

Sobre a procedência das armas, o suspeito respondeu que faz serviço de armeiro e utiliza a oficina do amigo de negócio e comparsa, conhecido como Negão do Centenário. Segundo o autor, era Negão quem contrabandeava as armas de fogo e munições do Paraguai e repassava para ele e o filho fazerem a revenda. 

Em outro endereço, onde o autor arruma e armazena armas de fogo e munições na companhia de Negão, na Rua Santa Quitéria, foram encontradas mais três espingardas, 6 lunetas para armas longas, pote com 100 espoletas e pote com chumbos para a fabricação de munições.

O comparsa dele, dono do imóvel, não foi localizado. Os celulares de pai e filho foram apreendidos. Eles foram presos em flagrante e levados para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Cepol (Centro Especializado de Polícia Integrada). 

Viviane Oliveira/campograndenews