Operação apreende 1,7 tonelada de carne estragada e com larvas

Operação da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal) apreendeu 1,7 tonelada de carne imprópria para consumo em dois municípios. 

Um dos donos do estabelecimento visitado é vereador e fugiu durante a fiscalização. O nome dele não foi divulgado. 

Em Porto Murtinho, distante 431 quilômetros de Campo Grande, foram apreendidos nesta segunda-feira (17), 977 kg de carne, parte delas com mosca e larvas. Segundo divulgado pela Polícia Civil, os alimentos estavam armazenados de forma incorreta, o que contribuía para a proliferação de bactérias, larvas e fungos. 

Além disso, o manuseio e fracionamento dos alimentos ocorriam sem autorização da Vigilância Sanitária, com emprego de insumo impróprio para consumo, ou com taxas acima do permitido em lei, nas produções artesanais.

Algumas peças aparentavam sinal de abate clandestino, expostas com perfurações e restos de munição. O material foi apreendido, separado amostras e o resto descartado como determina a lei. Ao todo, três mercados foram autuados.

Os gerentes e responsáveis foram conduzidos para a delegacia da cidade, por receptação qualificada, expor a venda produtos em desacordo com a legislação e várias violações dos direitos do consumidor, em especial a higiene.

Na sexta-feira (15) e sábado (16), a operação apreendeu 725 quilos de carne imprópria para o consumo em Caracol, distante 464 quilômetros de Campo Grande. 

Os alimentos também não estavam armazenados corretamente, o manuseio e fracionamento ocorriam sem autorização da Vigilância Sanitária. Os proprietários fugiram da cidade no início da fiscalização. Um deles é vereador no município. Os gerentes e responsáveis foram conduzidos à delegacia para prestar esclarecimentos.

O material foi apreendido, separado amostras e o resto descartado como determina a lei. Três mercados também foram autuados. No domingo (16), na continuidade da operação, foi feita barreira sanitária na Região de Bonito visando mitigar o manejo de cárneos e lácteos clandestinos.

Viviane Oliveira/campograndenews