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TRIBUNAL

Polícia

Menina se corta em escola e revela ser estuprada por vizinho

Suspeito foi preso pela Polícia Militar, no momento em que buscava a criança na unidade escolar

16 AGO 2023Por Redação/PL 12h:11

Após ser flagrada se cortando no banheiro da escola, uma menina de 11 anos revelou que é estuprada pelo vizinho. O caso foi descoberto pela direção da instituição, na tarde desta terça-feira (15), em Campo Grande. O suspeito de 65 anos foi preso pela Polícia Militar, no momento em que buscava a criança na unidade escolar. 

De acordo com o boletim de ocorrência, a menina foi encontrada se cortando no banheiro, pelas colegas de sala. A vítima chorava muito e revelou para o diretor que estava fazendo isso porque se sentia sozinha e apanhava dos pais em casa.

Nos braços da vítima haviam marcas e nas pernas cicatrizes de cortes anteriores. O diretor solicitou a presença dos pais da criança na escola, mas os responsáveis não apareceram e informaram que o vizinho buscaria e menina.

Enquanto conversava com a menina, o diretor perguntou se ela queria dizer mais alguma coisa, muito abalada, ela revelou que o vizinho passava a mão em suas pernas, seios e barriga. Em certa ocasião chegou a perguntar se podia beijar suas partes íntimas e a chamou para dormir com ele.

A direção da escola chamou a Polícia Militar e para os policiais a menina disse que o homem é amigo de sua família e oferecia dinheiro em troca dela aceitar ter relações sexuais com ele.

Segundo a vítima, na data de ontem, o homem a levou para escola de moto e no caminho passou a mão em seu corpo. Ao deixar a menina na aula, ele disse que a buscaria e que naquela noite eles dormiram juntos.

A PM prendeu o suspeito em flagrante pelo crime de estupro de vulnerável, no momento em que buscava a menina na escola. Ao ser questionado sobre o crime, o homem preferiu ficar em silêncio.

O homem já tem outra passagem na polícia pelo crime de estupro, registrado no dia 01 de novembro de 2007, na Deam (Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher).

O caso será investigado pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e Adolescente). 

Bruna Marques/campograndenews

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