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TRIBUNAL

Polícia

Jovem usava perfil falso no Tinder para seduzir mulheres e pedir empréstimos

21 JAN 2019Por Paulo Ricardo06h:15

A Polícia Civil prendeu em Macapá pela segunda vez em pouco mais de sete meses a jovem Lorrany Cristina da Costa Freire, de 23 anos. Ela é acusada de usar falsos perfis em redes sociais para seduzir mulheres e conseguir empréstimos ou vantagens financeiras. No golpe mais recente, ela criou um perfil no aplicativo de relacionamento Tinder, onde usava a foto de um homem e fingia ser advogado.

A prisão em flagrante aconteceu na sexta-feira (18) no momento em Lorrany foi buscar R$ 300 de uma vítima no Centro de Macapá. Ela foi pessoalmente à casa da mulher dizendo estar a mando do falso advogado, a qual ela usava o nome de "Álvaro Klinger", de 35 anos.

Para dar consistência à fraude ela dizia, nas conversas interceptadas pela Polícia Civil, que "Klinger" morava no Rio Grande do Sul e viria para Macapá para que passasse a viver junto com a vítima. O falso advogado mandou um par de alianças com um suposto pedido de casamento.

De acordo com a 6ª Delegacia de Polícia Civil, que comandou as investigações, Lorrany confessou o crime e disse que manteve o mesmo golpe após deixar a prisão no ano passado. Após dar "match" no Tinder ela mantia contato com as vítimas pelo WhatsApp usando um número com DDD de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul.

Depois de prestar depoimento, ela passou por audiência de custódia e teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. O delegado Leandro Leite, que atua no caso, acredita que outras vítimas possam aparecer depois da prisão de Lorrany. O G1 não localizou a defesa dela.

“Nós identificamos mais de 15 vítimas e vamos instaurar para cada uma delas um inquérito policial específico para que ela possa responder por esses crimes de forma cumulativa”, adiantou Leandro Leite, que ainda busca saber quem é o dono das fotos usadas por ela no falso perfil.

Em conversas feitas por redes sociais, Lorranny inventava um problema financeiro e pedia dinheiro emprestado das mulheres. Ela foi presa pela primeira vez em junho de 2018, mas segundo a polícia a prática acontece desde 2016.

Para a Polícia Civil, o número de mulheres que caíram no golpe é maior, mas muitas vítimas deixam de prestar queixa por constrangimento e também por estarem em outros relacionamentos na vida real.

“Através da boa aparência do perfil da pessoa que criava, Lorranny atraía dezenas de mulheres ao contato virtual, encaminhava presentes ao endereço físico das vítimas, pedidos de casamento, e após adquirir confiança, solicitava empréstimos amparada numa história fictícia”, reforçou Leite, delegado adjunto da 6ª DP.

Fonte: G1 AP - John Pacheco

Lorrany Cristina foi presa em junho de 2018 pelo mesmo crime Foto: Jorge Abreu / Arquivo G1
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