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Polícia

Dois adolescentes estão entre vítimas de chacina em MS 

Os quatro mortos já foram identificados; havia 3 pistolas na casa, mas vítimas não tiveram tempo de reagir

8 OUT 2023Por Emilly Constanci22h:26

Dois adolescentes, de 16 e 17 anos, estão entre as quatro vítimas da chacina ocorrida na madrugada deste sábado (7) em Ponta Porã, a 313 km de Campo Grande, na fronteira com o Paraguai. Os quatro foram executados com tiros na cabeça em uma casa localizada na Rua Nespreira, 239, no Residencial Ponta Porã.

Além dos adolescentes, os outros dois já foram reconhecidos. A reportagem apurou que os mortos foram identificados como Gabriel dos Santos Peralta, 16, Xilon Henrique Vieira da Silva, 20, Luan Vinícius Cândia da Silva, 17, e Jonas Wesley Morais Deterfam, 18.

Peritos da Polícia Nacional do Paraguai foram a Ponta Porã para coletar as digitais das vítimas, pois existia suspeita de que um deles seria o paraguaio Salomon Solis Lopez, 20 anos. Entretanto, depois a Polícia Civil confirmou que todos eram brasileiros.

Xilon era de Marília, interior de São Paulo. Em 2020, quando tinha 17 anos de idade, ele foi acusado de envolvimento no assassinato e ocultação do cadáver de um homem na cidade paulista. Jonas seria de Pompéia, também no interior paulista. Luan era de Ponta Porã.

Segundo fontes policiais, os quatro homens foram mortos assim que chegaram da rua. Quando o Corpo de Bombeiros e equipe da Polícia Militar chegaram à casa, chamados por vizinhos despertados pelos tiros, o Chevrolet Onix branco usado por eles ainda estava com o motor e o som ligados.

Dois homens foram mortos ao lado do carro, o terceiro perto da porta da sala e o quarto na área gourmet, perto da piscina, nos fundos da casa. Os quatro receberam vários tiros na cabeça, disparados de pistolas 9 milímetros e fuzil 5,56.

Dentro da casa, os policiais encontraram três pistolas, mas as vítimas não tiveram tempo de reação. Policiais que acompanham o caso acreditam que o grupo foi seguido até a residência e dominado assim que entrou na garagem.

Helio de Freitas, de Dourados/campograndenews

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