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Sonho de francês é trazer família toda para o "Pantanal que encanta"

Didier conheceu o Pantanal em 2018, agora retorna com a filha e deseja trazer os netos para visitar o bioma

14 JAN 2021Por Redação/ Talyta Rodrigues15h:04

A energia do Pantanal aumentou no engenheiro civil Didier Pivin, de 58 anos, o fascínio pela natureza e vida selvagem. A saída da França, sua terra natal, para o Brasil, em 2018, marcou o início de uma relação amigável com o Pantanal e o desejo de trazer a família para conhecer o bioma fascinante.

O primeiro contato do francês com o Pantanal foi há dois anos, quando uma das suas filhas estudava em Belo Horizonte. Ela foi quem mencionou sobre a natureza brasileira e Didier logo buscou informações com outros franceses. “Descobri então o fascínio do europeu pelo Pantanal. Todos falavam muito bem e que eu tinha de conhecer esse ecossistema”, conta.

A primeira viagem foi com a filha mais velha. Naquele ano Didier viu de tudo, inclusive, o animal mais esperado pelos turistas: a onça pintada. “Ver tudo aquilo de perto foi fascinante. Um dia no Pantanal equivale a muitos andando por zoológicos tentando ver animais. E vê-los em contato com a natureza, livres, é emocionante”, conta.

Em 2020, o francês fez planos para retornar ao Brasil com outra filha, a francesa Aurélie Pivin, de 22 anos. Mas a pandemia atrasou tudo e os dois só chegaram a Campo Grande para viajar até o Pantanal nesta semana.

Na manhã de terça-feira (13), os dois toparam um papo descontraído enquanto tiravam fotos na Praça das Araras. Aurélie estava ansiosa. “Quero muito conhecer o Pantanal. Depois de tudo o que minha irmã e meu pai contaram, essa vontade só aumentou. Somos uma família apaixonada pela natureza e pela preservação.”

A natureza preservada é algo que preocupa muito o engenheiro, principalmente quando lembra dos seus sonhos. “Quanto o Pantanal pegou fogo no ano passado e a mídia francesa divulgou essa tragédia com força, meu coração ficou angustiado”, lembra Didier.

Pai e filha tirando fotos na Praça das Araras. (Foto: Henrique Kawaminami)

De longe, ele entrou em contato com Gilberto Magalhães, guia experiente nas idas e vindas com turistas estrangeiros até o Pantanal, para contribuir financeiramente e ajudou ongs que trabalham duro durante o período de chamas, para salvar animais e também comunidades que vivem na região pantaneira.

Didier diz que preza pelo Pantanal por ser um “amante da natureza” e por ter o sonho de trazer a família inteira para conhecer o bioma. “Ainda quero trazer os meus netos para conhecer essa riqueza. Já viajei para muitos lugares, mas o Pantanal é algo único, inesquecível.”

Ainda na tarde de ontem, na chegada a uma fazenda no Pantanal, pai e filha desfrutaram das mais belas paisagens e puderam terminar o dia ao lado de um belo pôr do sol.

Por: Thailla Torres – Campo Grande News

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