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Francisco Cuoco, ícone da TV, morre aos 91 anos

Ator deixa três filhos e uma carreira cheia de personagens marcantes na dramaturgia brasileira

19 JUN 2025Por Redação/VS 19h:41

Morreu o ator Francisco Cuoco, aos 91 anos, nesta quinta-feira (19). A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos. Ele deixa três filhos: Tatiana, Rodrigo e Diogo, além de netos.

Cuoco estava internado há cerca de 20 dias no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, período em que ficou sedado. Ele sofria complicações de saúde causadas pela idade e por um ferimento que infeccionou. A causa da morte não foi informada.

Francisco Cuoco nasceu em São Paulo, em 29 de novembro de 1933. Ele atuou no teatro, cinema e televisão. Na Globo, a estreia foi em 1970, interpretando o padre Vitor na novela Assim na Terra Como no Céu.

Já no ano de sua estreia na emissora, um fato curioso: o ator poderia ser visto, no mesmo horário, tanto na Globo quanto na TV Tupi, que comprara da Excelsior os direitos de exibição de "Sangue do Meu Sangue", novela de Vicente Sesso estrelada pelo ator em 1969.

Ídolo de muitos atores mais jovens, principalmente quando chegou à televisão, Cuoco sempre se preocupou em ajudá-los com a técnica. "É importante que o ator tenha uma percepção que eu chamo de inteligência cênica: o Francisco não faz determinadas coisas na vida real, mas seu personagem faz. Por que, às vezes, se você não tem experiência, faz uma coisa mecânica e sem alma. É importante que os personagens tenham vida própria Eu prefiro que o personagem sufoque o Francisco", disse em entrevista ao Memória Globo.

Protagonistas

Sua trajetória também foi marcada pela série de protagonistas que a novelista Janete Clair escreveu especialmente para ele. Um sucesso após o outro: o ambicioso Cristiano Vilhena, de Selva de Pedra (1972), noivo de Simone Marques (Regina Duarte), foi o primeiro deles.

Após interpretar o jornalista Alex, em O Semideus (1973), e o aviador garanhão Mário Barroso em Cuca Legal (1975), trama de Marcos Rey com direção de Oswaldo Loureiro, Cuoco foi convidado para fazer e o carismático taxista Carlão, em Pecado Capital (1975), de Janete Clair. Outro papel marcante foi o vidente Herculano Quintanilha, da primeira versão de O Astro (1977).

Últimos trabalhos na TV

Em Sol Nascente (2016), de Walther Negrão, Suzana Pires e Júlio Fischer interpretou Gaetano De Angeli, fazendo par romântico com Aracy Balabanian. Dois anos depois, em Segundo Sol, escrita por João Emanuel Carneiro, deu vida a Nestor Maranhão, pai da vilã Laureta (Adriana Esteves). Entre seus últimos trabalhos na TV Cuoco teve ainda participações na novela Pega Pega (2018) e Salve-se Quem Puder (2020), no humorístico Tá no Ar: A Tv na Tv (2019) e no especial Juntos a Magia Acontece (2020).

GSHOW

M9

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