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Acidentes de trabalho em MS aumentaram 175% em quatro anos

26 ABR 2025Por Redação/EC22h:43

Mato Grosso do Sul teve um aumento bastante expressivo no número de acidentes de trabalho - cerca de 175% nos últimos quatro anos, conforme dados Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, com base em notificações no Sinan (Sistema de Informação de Agravos e Notificações).

Somente no ano passado, foram registrados 14.158 notificações relacionadas ao trabalho, apontando um crescimento de 19% em relação ao ano de 2023, quando ocorreram 11.831 casos.

Porém, em dados gerais, nos últimos quatro anos, houve um aumento significativo de 175% nos casos de acidentes de trabalho. Esse aumento, por exemplo, coloca Campo Grande como a 25ª cidade com mais registros de acidentes no trabalho no país.

Os principais agravos notificados incluem: acidente de trabalho grave, câncer relacionado ao trabalho, dermatoses ocupacionais, acidente de trabalho com exposição a material biológico, intoxicação exógena relacionada ao trabalho, LER/DORT, perda auditiva induzida por ruído, pneumoconioses relacionadas ao trabalho, transtornos mentais relacionados ao trabalho e acidente de trabalho grave envolvendo crianças e adolescentes.

Segundo o TRT-MS (Tribunal Regional do Trabalho), os dados no Sinan refletem os casos de acidente de trabalho que foram notificados ao Ministério Público e não refletem a a totalidade dos casos, "pois muitos não chegam a ser notificados aos órgãos competentes".

O relatório mostra, ainda, que os casos de adoecimento mental no ambiente de trabalho vêm aumentando em Mato Grosso do Sul. No ano passado, foram concedidos 6.982 benefícios previdenciários por saúde mental – um aumento de 52% em comparação a 2023, quando foram registrados 4.597 auxílios-doença acidentários pelos mesmos motivos.

Em 2024, cerca de 30% dos afastamentos por saúde mental foram por depressão e outros 33% por transtornos de ansiedade. Entre os setores com maior número de notificações estão administração pública (17%), os serviços hospitalares (14%) e o setor bancário (8%).

Jd1 Notícias 

M9

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