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MS pode ter o maior pacote de cortes da história

16 FEV 2017Por JD1 Notícias08h:29

A ida do governador Reinaldo Azambuja ao presidente Michel Temer na ultima terça-feira (14), tentando restabelecer a compra de gás boliviano via Mato Grosso do Sul, não visou somente recuperar um prejuízo em torno de 65.000.000,00 milhões mensais, mas também para evitar um "holocausto" financeiro em MS.

O périplo de Azambuja em Brasília, esta em todos os portais e jornais do estado, mas as medidas que podem vir, caso a atual situação não seja revertida, você terá conhecimento aqui.

No dia de ontem, o JD1Notícias, teve informalmente acesso a algumas das possibilidades que estão sendo analisadas, para evitar que MS mergulhe na insolvência, se a arrecadação do gás oriundo da Bolívia não for retomada.

A primeira delas seria de natureza política, cinco ou seis secretarias, seriam fundidas ou extintas. A primeira e mais significativa seria na própria governadoria.

Como o facão seria pra valer, a casa civil e a secretaria de governo seriam mixadas, e  Eduardo Riedel ou Sergio de Paula, deixariam de ser secretários.

Metade dos cargos comissionados acabaria, linearmente. Contratos de prestadores de serviço seriam extintos e reduzidos em 50%.

Apenas na secretaria de fazenda, 220 pessoas, que prestam serviços diversos, atendendo contratos terceirizados utilizados pela pasta, deixariam de exercer suas funções.

Até as cotas de gasolina das policias civil e militar, chegaram a ser objeto de estudo, para serem reduzidas.

O objetivo e claro, debelar se um déficit de 100.000.000,00 (cem milhões) mensais, que caso não seja contido, faria com o que estado chegasse entre maio e julho, em insolvência financeira.

Fonte da área econômica de MS, e que participou de reuniões sobre o assunto, disse ao JD1Notícias, que a queda na qualidade de alguns serviços prestados a população será detectável de imediato, se as medidas forem adotadas, "muitos dos que prestam atendimento ao publico, são pessoas de empresas terceirizadas", "e que com eventual redução nos contratos, serão demitidas", confidenciou a fonte.

Um "buraco" desses, não acaba "cortando diárias ou cafezinho", será algo radical mesmo, afirmou o assessor.

A prova de que algo muito mais sério que o previsto está vindo a tona, foi a postura do governo, segurando o pacote de contenção de gastos, que iria para a Assembleia Legislativa na terça feira.

O envio foi postergado, para possível alteração na extensão das medidas, Somente o êxito nas negociações de Reinaldo junto a autoridades em Brasília, e a retomada da compra do gás boliviano via Corumbá, podem evitar o mais profundo corte de gastos e despesas  da historia de Mato Grosso do Sul.

M9

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