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Estado MS

Homem sofre tentativa de assassinato na BR e destrói casas indígenas com carro

16 DEZ 2018Por Paulo Ricardo19h:35

Um homem sofreu tentativa de homicídio na noite do último sábado (15), em Dourados, e acusa um policial militar de tentar matá-lo. Ele acredita que o caso possa ter relação com uma dívida em dinheiro. As informações são do site 'Dourados Agora'.

Segundo a polícia, ele seguia sentido centro a BR-163 quando percebeu estar seguido por outro veículo. A partir daí acelerou para ver se distanciava, mas foi acompanhado em alta velocidade, e que empreendeu fuga até o trevo do parque de exposição, onde tomou rumo ao residencial Vival Castelo, que liga ao anel viário de acesso a Penitenciária Estadual (PED).

Relatou ainda que ao chegar próximo do asfalto percebeu que havia um carro estacionado na beira da estrada, e que era uma HB20 branco e passaram a efetuar disparos em sua direção. O homem disse que voltou a empreender fuga e entrou na rodovia novamente, sentido ao trevo de Itaporã, chegando até a aldeia Jaguapiru, se distanciando do veículo que o perseguia.

Depois de alguns minutos circulando pela aldeia percebeu que um veículo parou em uma residência para pedir informação, e que neste momento o carro que o perseguia voltou a aparecer. Em nova fuga perdeu o controle e invadiu uma casa.

Saiu do carro ensanguentado e vários indígenas o cercaram, com facão, paus e pedras, onde começaram a danificar o veículo. Neste momento, conforme relatou, percebeu que estava com a cabeça sangrando e com a clavícula parecia estar quebrada.

Um dos indígenas se apresentou como advogado e o socorreu até o Hospital da Vida. Na unidade foi informado que a lesão na cabeça é decorrente de disparo de arma de fogo.

Ele relatou que há alguns meses teve desentendimento com um policial militar de Dourados e que o reconhece como sendo um dos homens que atiraram na estrada. Disse ainda que o PM é credor no valor de R$ 7 mil há pelo menos um ano.

E que há três meses recebeu uma ligação do PM que queria acertar as contas, no entanto, teria dito que não iria pagar enquanto o policial não apresentasse um cheque devolvido, em seu nome, no valor de R$ 8 mil, mas que a dívida era de R$ 7 mil, e por este motivo não ia pagar.

Ele acredita que o atendado seja por este motivo. Informou ainda que seu veículo ficou retido na aldeia como garantia pelos danos causados ao indígena morador da residência.

Fonte: Correio do Estado - Rafael Ribeiro

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