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Manoel Afonso

Coluna

2019 – Agora é acreditar no país!

4 JAN 2019Por Manoel Afonso14h:12

Ano Novo  

Embora o dinheiro circulante não tenha aumentado, embora as placas de vende-se e aluga-se não tenham diminuído, embora os empregos continuem sumidos, há um clima de otimismo para o ano novo. É o que sentimos nas conversas com pessoas de classes sociais e atividades econômicas diferentes. Um país deste tamanho não pode continuar estagnado como está. Nosso potencial é maior do que os desafios.

Contra  

Sempre existirá a turma inconformada do PT e Cia torcendo contra o sucesso da nova administração. A sede pelo poder supera os sentimentos patrióticos, ao contrário do que acontecer nos países do Primeiro Mundo. Não é difícil detectar esse ódio nas declarações de várias lideranças do PT inconformadas até agora com a derrota.

Encolhido   

No governo do MDB eram 15 secretarias. De cara o governador Reinaldo (PSDB) enxugou para 10 e cortou nada menos que 3.900 cargos em comissão. Agora ele extinguiu a pasta da Cultura e Cidadania, tornando o Estado com menor número de Secretarias (9). A intenção é válida: gastar mais com as pessoas e menos com a estrutura do Governo.

Pedidos  

O futuro presidente da Assembleia Legislativa – deputado Paulo Correa (PSDB) precisa urgentemente fazer aquilo que os presidentes anteriores não conseguiram: viabilizar sinais de qualidade da internet e do telefone celular. Até parece que as comunicações não seriam tão importantes nesta época em que vivemos. Fica o registro. 

Elefantes

A sensibilidade da maioria dos políticos lembra esse animal vegetariano passeando na loja de cristais. Cada suplente de deputado federal poderá custar até R$ 72 mil em janeiro com a Câmara em recesso. Reembolso de passagens, ‘auxílio moradia’ e outros penduricalhos. Daqui o sortudo é o suplente Coringa que obteve 15.738 votos no pleito de 2014 mas sem chance de ocupar a tribuna para uma foto - como é seu desejo.

As Exceções  

Mostram que ainda há esperança. O bom exemplo solitário vem do deputado Fabio Trad (PSD) que endereçou a presidência da Câmara Federal ofício onde renuncia expressamente ao direito do recebimento da quantia referente a verba de R$ 32 mil (indenização de despesas com mudança e transporte) por não fazer uso de apartamento funcional. Quanto aos demais parlamentares (7) não há notícias de gesto idêntico.  

Esse MDB...

Lá atrás acolheu gente de todas as tendências e desde o famoso Plano Cruzado em 1986 (Leia-se estelionato eleitoral) montou uma máquina formidável no país. Daí pra cá seus espertos se deram bem usando aquele discurso do deputado Ulysses Guimarães que tinha a ‘busca da democracia como objetivo maior e único’ da nação brasileira. E todo mundo se deu bem nas tetas oficiais.

A Máscara

Partido caiu definitivamente na ‘Lava Jato’, onde figuras exponenciais do partido foram indiciados, condenados e presos por corrupção em vários Estados. O ‘interessante’: ao longo das operações da Polícia Federal, não se ouviu um só discurso de parlamentares do partido aplaudindo a ação da justiça. O medo de ser investigado calou os emedebistas na Câmara, Senado e Assembleias Legislativas. Rabos presos!

Enfim...

O MDB – antes guardião da democracia – caiu na vala comum da corrupção, como sócio do PT (Dilma-Temer) O resultado que derrotou a maioria dos candidatos do partido em 2018 mostrou isso.  Como o candidato do MDB ao Governo do Estado poderia pregar o combate a corrupção com seu líder maior – ex-governador Puccinelli (MDB) na cadeia - suspeito de praticas ilícitas? Ora! O povo intolerante fez essa leitura nas urnas!

Comentários

Não faltam a respeito da iniciativa de Puccinelli em cumprimentar a população através de vídeo (boas festas) nas redes sociais e na mídia impressa. Para as maiorias seria apenas uma forma de tentar suavizar junto a opinião pública o impacto negativo devastador de sua prisão com o filho. Ora! Não se pode duvidar da inteligência da opinião pública. Não é? De leve...   

Cruz Credo!

“Mercado da pistolagem superaquecido na Grande Dourados. Quanto mais poderoso o contratante e mais insubordinada a vítima...”, essa frase de autoria do colega jornalista Walfrido Silva (de Dourados) retrata bem o clima ou ambiente daquela cidade atualmente. Daí eu pergunto: será que a política de segurança do novo Governo Federal diminuirá essa violência crescente?

Fim da Farra  

O novo Governo tem mandado recados diretos de que vai fechar a torneira da propaganda oficial e de alguns órgãos como o Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Só o Flamengo recebeu R$ 25 milhões da Caixa em 2018. Mas seria mesmo preciso fazer propaganda de um banco oficial? Esse dinheiro devia ter outras prioridades. E tem outras mutretas petistas sob vigilância como a ‘Lei Ruanet’.

Atenção:

“O futuro governo, não tem sido contestado sobre sua estratégia quanto aos riscos de ingovernabilidade – com potencial abuso de autoritarismo – que acarreta. Pelo contrário tem recebido apoio e estímulo. Entretanto, quando assumir irá perceber o quanto o processo decisório é complexo, podendo se frustrar com a ausência de efetividade de suas ações, especialmente se negligenciar a relação com os partidos no Congresso. Da forma como reagirá a isso depende o futuro da democracia no Brasil”. (Antonio Augusto de Queiróz)

‘Barbarie Cristã’ 

Todos os anos as tragédias se repetem nos lares que em tese acolhem parentes e amigos para celebrar o nascimento de Jesus. As discussões que envolvem principalmente problemas familiares acabam desaguando em violência, transformando o ambiente de alegria em dor sem limites. Estamos vivendo numa época de intolerância em todos os ambientes. Isso é péssimo sinal. Se é!

‘Farsa’  

Essa iniciativa da petezada em coletar assinaturas para reivindicar o Prêmio Nobel ao ex-presidente Lula (PT) é mais um lance de puro marketing de vitimização para considerá-lo preso político. Com tantos outros companheiros condenados por corrupção e outros a caminho, apesar da lentidão judicial, o PT tenta de tudo, como o atacante que faz gol de mão aos 44 minutos do segundo tempo.

A Pergunta?  

Como confiar no STF se o ministro Gilmar Mendes recebeu em 2016 através do seu Instituto Brasiliense de Direito Público R$ 4,3 milhões de patrocinadores com processos em processos na corte?  Só a Souza Cruz doou R$ 2,46milhões e que teve o voto a favor do ministro numa ação milionária promovida pela Vigilância Sanitária. Outros parceiros em eventos do IBDP: Bradesco R$ 200 mil, J&F (Irmãos Batista) R$ 500 mil, Caixa Econômica Federal R$ 190 mil.  

Flerte  

Ex-candidato ao senado, o engenheiro Marcelo Miglioli (PSDB) parece encantado com o mundo da política e sonha em participar do processo sucessório da capital. Vários outdoors de mensagens de final de ano - com a foto dele e da esposa Adriana (médica) foram espalhados em Campo Grande. Como se diz: começou cedo.

Conseguirão? 

A Lei exige 101 assinaturas de eleitores de 9 Estados, diretórios estaduais e 486 mil assinaturas.   Mesmo assim fala-se em 72 novas agremiações, entre eles o Partido da Nação Corinthiana, Partido das Sete Causas, Partido dos Servidores Públicos, Partido dos Conservadores, Partido da Educação Brasil, União Democrática Nacional. Todos querem morder esse ‘osso’.  

Registro:  

A equipe de Bolsonaro está segmentada em 5 núcleos: familiar, que tem exagerado no seu protagonismo e criado problemas graves; o núcleo militar, de experientes e preparados generais e oficiais; o núcleo econômico liberal de Paulo Guedes; o núcleo da Lava Jato, do ex-juiz Sergio Moro, e o núcleo dos fundamentalistas conservadores em que se destacam os futuros ministros da Educação, das Relações Exteriores e dos Direitos Humanos”. (Marcus Pestana)

Ditados de Portugal:

O salário mínimo deveria se chamar gorjeta máxima. Existe um mundo melhor, mas é caríssimo. Duas palavras abrem qualquer porta: puxe e empurre. Mal por mal, antes a cadeia do que o hospital. O importante não é saber, mas ter o telefone de quem sabe. Não sou um completo inútil. Ao menos sirvo de mau exemplo. No avião o medo é passageiro. A prática leva a perfeição, exceto na roleta russa.

O mal do mundo é que Deus e o Diabo envelheceram, mas o Diabo fez plástica.
(Millôr Fernandes)