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Policial é executado em fronteira marcada pela guerra do tráfico

Suboficial da Polícia Nacional teve o carro fuzilado e morreu logo após ser socorrido

13 JAN 2021Por Redação/ Talyta Rodrigues17h:14

A guerra declarada pelo crime organizado continua na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul. Na manhã de quarta-feira (13), um investigador da Polícia Nacional paraguaia foi fuzilado quando saía de casa, em Pedro Juan Caballero, cidade vizinha de Ponta Porã (MS), a 323 km de Campo Grande.

O suboficial Fredy César Diaz tinha acabado de sair de casa, no bairro Jardim Aurora, em um utilitário Jeep Compass quando foi atacado a tiros pelos pistoleiros em uma moto. Ferido, perdeu o controle do carro e bateu em uma árvore. Ele chegou a ser socorrido a uma clínica particular, mas morreu em seguida.

A execução de Fredy Diaz ocorre menos de quatro dias após policiais paraguaios frustrarem a tentativa de resgate de Giovanni Barbosa da Silva, 29, o “Bonitão”, atual chefão do PCC (Primeiro Comando da Capital) na fronteira entre os dois países.

Procurado pela Polícia Federal brasileira por tráfico internacional de drogas e de armas, “Bonitão” foi preso por agentes do setor de investigações da Polícia Nacional na noite de sábado (9) em Pedro Juan Caballero.

Ele foi levado para a sede do departamento e algumas horas depois, pelo menos 40 bandidos armados com fuzis tentaram resgatá-lo, mas foram repelidos a tiros pelos policiais. No domingo, Giovanni foi expulso do Paraguai e entregue à PF brasileira.

Na noite de segunda-feira (11), oito membros da facção foram mortos em confrontos com policiais de Mato Grosso do Sul após serem descobertos em uma casa no bairro Julia Cardinal, em Ponta Porã. A polícia paraguaia não descarta suspeita de ligação da morte de Fredy Diaz com os recentes acontecimentos envolvendo o Primeiro Comando da Capital.

O comissário Rubén Parede, chefe de investigações do Departamento (equivalente a um Estado) de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero, disse que cápsulas deflagradas de fuzil foram encontradas no carro do policial morto hoje. Há suspeita de que os cartuchos foram recolhidos do local onde ocorreu a tentativa de resgate, na madrugada de domingo.

Por: Hélio de Freitas, de Dourados – Campo Grande News

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