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Cidades

PM que teve a mão decepada ao defender mulher diz: "faria tudo de novo"

Policial estava dormindo quando acordou com os gritos de socorro da vítima

9 JUL 2022Por Redação/PL20h:15

O policial militar reformado Leandro Percivalli Nascimento, que perdeu uma das mãos ao tentar defender uma mulher vítima de violência doméstica, no domingo (3), no Distrito Federal, disse que se fosse preciso, “faria tudo de novo”. 

De acordo com o site Razões para Acreditar, o PM contou que dormia e, por volta de 1h30 da madrugada, acordou com os gritos de socorro da mulher, que seguia sendo ameaçada de morte. 

No caso em questão, o acusado dizia que iria matar a mulher e enchê-la de balas. Para ajudar a vítima, correu para fora de casa na tentativa de socorre-la. 

“Não estava armado, mas policial só é policial com arma? Era uma vida em risco. Muita gente não faria isso, mas acho que nasci para fazer a diferença“, contou.

Como não sabia se o acusado estava armado, decidiu, mesmo assim, tentar separar o homem da mulher. 

Nesse momento, o suspeito golpeou Leandro com um facão, que ficou com uma das mãos penduradas apenas pela pele. 

O acusado ainda tentou esfaquear o PM pelo corpo e atropelá-lo em seguida. 

“Foi algo muito rápido e eu não consigo decifrar a dor. Como sou policial, sabia dos procedimentos e, em São Paulo, todo policial faz treinamento de bombeiro. Pedi à minha esposa para que ligasse urgentemente aos bombeiros e para ela amarrar um pano no ferimento”, disse.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e realizou o resgate da vítima, que foi encaminhada às pressas para um hospital da região, onde precisou passar por uma cirurgia de emergência. 

“Ouvi os médicos discutindo se seria o caso de amputar ou não. Eu, como já sabia que não tinha jeito, deixei claro que estava ciente e seria favorável à amputação”, recorda.

Ao ser questionado, disse que se fosse preciso, faria tudo de novo na tentativa de ajudar a mulher que estava correndo risco de vida. 

“Além de administrador, eu era copeiro. E, agora? Como vou cortar um limão? Passar pano? Limpar o banheiro? As impossibilidades se multiplicam a cada minuto, mas estou ciente de tudo e preparado para o futuro. Não me arrependo e me pergunto se eu não tivesse agido. O que poderia acontecer? Eu tinha que fazer meu papel. E se ele matasse aquela mulher? Não deixaria de me arriscar“, afirmou.

Antonio Bispo - TopMídiaNews 

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