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"Não quero dinheiro", diz mãe que tenta trazer corpo de filho de SC

O corpo do rapaz, que foi encontrado no último dia 13, no matagal do Morro da Nova Descoberta, permanece no IML de Florianopólis

28 JAN 2021Por Redação/ Talyta Rodrigues06h:32

Depois da repercussão do relato de Joana Marcelina Souza, 39 anos, mãe do jovem campo-grandense, que foi assassinado em Florianópolis, Santa Catarina, voltou a fazer apelo às autoridades de Mato Grosso do Sul para trazer o corpo do filho, Maurício de Souza Neto, de 23 anos. Ela afirmou que não quer dinheiro, ao contrário do que muitas pessoas pensaram depois do pedido feito aos jornais.

Segundo Joana, procurou a Defensoria Pública, mas não teve sucesso no pedido de traslado do corpo. Nesta manhã, a assessoria de imprensa do órgão informou que Joana foi atendida às 12h22 de terça-feira (26) e, durante atendimento, foi solicitado uma relação de documentos para dar entrada no processo de traslado.

Depois da repercussão da matéria, a mulher negou que tenha depositado dinheiro aos bandidos no qual disseram estar com o filho dela, mas em texto enviado à redação do Campo Grande News ela afirmou que chegou a depositar, por duas vezes, dinheiro para pessoas que diziam estar com Maurício, mas não revelou o valor.

"Eu no desespero peguei o único dinheiro que tinha aqui que estava ajuntando com as pessoas tentando me ajudar as pessoas daqui e mandei, mais não devolveram meu filho mais desespero, de novo começamos a juntar o dinheiro para mim ir pra lá, é novamente ligaram eu achei tinha ouvido a voz do meu filho depositei eu estava desesperada estou grávida também, falaram que ia devolver dessa vez e falaram mais coisas (SIC)", descreveu. A reportarem manteve o texto escrito pela mãe.

Caso 

O corpo do rapaz, que foi encontrado no dia 13 deste mês, no matagal do Morro da Nova Descoberta, permanece no IML (Instituto Médico Legal) da cidade. Segundo relato de Joana à reportagem, o jovem era aposentado em razão de um problema de visão e foi para Santa Catarina em busca de trabalho em novembro de 2020.

Na última vez que fez contato com a família, Maurício mandou recado para sua mãe, através do WhatsApp de um amigo, dizendo que estava na casa de uma menina na Costeira do Pirajubaé, e que estava sendo ameaçado de morte. Depois do sumiço, o jovem passou a ser procurado pela família em grupos de redes sociais de Florianópolis.

Segundo o site de notícias Tudo sobre Floripa, a Polícia Civil acredita que o cadáver estava no local há mais de 30 dias. A princípio, não havia sido possível identificar o sexo. Mais tarde, no IML, foi constatado se tratar de Maurício. O caso segue sob investigação da Delegacia de Homicídios da Capital.

Por: Viviane Oliveira – Campo Grande News

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