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Procon de Coxim orienta o que é o "golpe do motoboy" e como se proteger dele

1 MAR 2021Por Redação/ Talyta Rodrigues15h:46

A pandemia do novo coronavírus agravou a situação e com o isolamento, as pessoas tendem a se tornar ainda mais vulneráveis a fraudes deste tipo. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), houve um aumento de 65% em golpes de falsos motoboys desde que a quarentena começou.

Proteger-se do “golpe do motoboy”, no entanto, não é tão difícil: existem algumas medidas de segurança básicas que podem evitar essa dor de cabeça.

Como se proteger do “golpe do motoboy?”

Alguém que finge ser um representante do banco convence as pessoas a entregar o cartão e outros dados pessoais. Veja quais são os sinais dessa cilada.

A tática não é nova: uma pessoa recebe uma ligação do banco, dizendo que seu cartão foi clonado e que vão enviar um motoboy para recolher e bloquear. A pessoa entrega o cartão e pronto: caiu no famoso golpe do motoboy.

O golpe começa com uma simples ligação ou mensagem. Os criminosos costumam se passar por atendentes da central de segurança do banco, que ligam ou escrevem para confirmar uma compra suspeita feita no cartão de crédito. A vítima diz que não reconhece o gasto e o fraudador afirma que, então, o cartão foi provavelmente clonado.

O cenário é normalmente montado de forma plausível, incluindo música de espera e mensagem institucional de segurança. Em seguida, o golpista diz que o cartão foi bloqueado e que um entregador irá passar em breve para recolhê-lo.

Às vezes, o golpista chega até a solicitar a senha e orientar o “cliente” a cortar seu cartão no meio, como suposta prova de que ele não poderá ser usado.

Ao obedecer, a pessoa está, na verdade, entregando todas as ferramentas necessárias para que os criminosos façam compras em seu nome. Existem relatos de vítimas que chegaram a perder R$8 mil assim que entregaram seu cartão.

O cartão cortado ao meio não é garantia de que ele não será usado: com os números, por exemplo, os golpistas podem fazer compras online – ou, se o chip estiver intacto, conseguem passar em uma maquininha (lembra que a pessoa às vezes é convencida a passar a senha pelo telefone?).

Pode parecer senso comum, mas o primeiro (e mais essencial) passo nessa situação é manter a calma. A principal tática dos golpistas é criar um senso de urgência, dizendo que o cartão precisa ser recolhido o quanto antes, ou então a pessoa terá que arcar com alguma despesa.

Esse tipo de persuasão faz parte de uma técnica chamada engenharia social, que consiste em abaixar as barreiras de defesa da vítima, não dando tempo para que ela se lembre de medidas de segurança básicas.

É importante lembrar que nenhum banco ou instituição financeira jamais pedirá um dado confidencial (como o número completo do cartão ou a senha), nem solicitará que você entregue seu cartão a ninguém.

“Recebi uma ligação e não sei se é golpe. O que devo fazer”?

Agradeça o contato, diga que não irá passar nenhum dado e que não deseja a visita do motoboy e desligue.

Espere cerca de 5 minutos e entre em contato com seu banco pelos canais oficiais – aqueles que você encontra no site da instituição. Não ligue para nenhum número fornecido pela pessoa que fez o primeiro contato. O tempo entre as ligações é importante caso o fraudador esteja grampeando o telefone para interceptar.

Explique o que aconteceu e peça orientações de como proceder.

Vale notar que nem sempre o golpe do motoboy é aplicado por telefone. As mesmas orientações se aplicam caso você tenha recebido o contato por mensagem ou e-mail: não forneça nenhum dado, não aceite a vinda do motoboy e entre em contato com a empresa pela central de atendimento oficial.

Fonte: Procon em Coxim

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