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Assediada, mulher reclama que não dá para andar sozinha nem às 9 da manhã

Jovem de 27 anos foi abordada com palavras de baixo calão por homem em moto no bairro Caiçara; ele a abordou por duas vezes

20 JAN 2021Por Redação/ Talyta Rodrigues08h:00

Às 9 horas da manhã de terça-feira (19), a auxiliar docente Kimie Kobayashi, de 27 anos, foi fazer as unhas em salão de beleza a uma quadra de sua casa, no bairro Caiçara, quando foi assediada no meio da rua por desconhecido.

O medo e a indignação diante de tal fato foram tamanhos, que ela postou foto do homem em sua moto nas redes sociais e relatou o ocorrido. Disse ainda que registrou boletim de ocorrência online contra a pessoa.

Depois da publicação, mulheres entraram em contato com ela falando que o homem seria morador do bairro Oliveira III e agiria dessa forma – assediando mulheres na rua – de forma frequente e teve até a moto reconhecida por outras vítimas.

À reportagem, ela relatou que começou a tremer depois da primeira vez que o homem “falou besteiras” para ela. Segundo Kimie, antes do homem tentar abordá-la, ele ficou parado na moto dele, mexendo no celular. “Já fiquei com medo né? De assalto. Daí vi que era um senhor e continuei andando”.

A mulher conta que o homem então entrou na contramão na rua onde ela estava, a passou e voltou, já proferindo palavras de baixo calão. “Dai ele deu a volta na quadra, voltou e me falou as coisas mais uma vez”, disse, lembrando que a única reação que teve foi de fazer fotos do homem na moto.

Tremendo, ela chegou até uma loja de móveis na esquina e pediu ajuda. Contou que ligou de onde estava para o marido, enquanto o assediador a cuidava do lado de fora, debaixo de uma árvore. “Ele viu que eu estava no celular e foi embora”.

Para ela, que já passou por isso outras vezes, a promessa para si mesma é nunca mais sair sozinha na rua. Mas também ressalta nas redes sociais a necessidade de que as mulheres vítimas, denunciem. “Se aconteceu com você, denuncie!”, exclama, enfatizando que estava com “ânsia de vômito até agora”.

Por: Lucia Morel – Campo Grande News

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