Brasil
Mãe diz que filho foi escolhido para morrer em ritual
Angela Valéria chamou a imprensa para dizer que o Wesley, de 1 ano e 10 meses, estava desaparecido, mas tudo não passava de uma farsa; entenda
O suposto sequestro de um bebê de 1 ano e 10 meses ganhou um final surpreendente com o avanço das investigações. Em dezembro de 2021, Angela Valéria chamou a imprensa para divulgar o rapto da criança no Piauí, mas, agora, ela confessou que Wesley morreu em um ritual macabro ordenado por um tio da criança que tem 12 anos.
No primeiro pronunciamento da família do pequeno Wesley, de apenas 1 ano e 10 meses, eles disseram que o bebê havia sido sequestrado em uma praça no dia 29 de dezembro de 2021.
Porém, o caso veio à tona e Angela Valéria, mãe do bebê, confessou que o menino morreu em um ritual macabro ordenado por um tio adolescente do pequeno Wesley.
A jovem contou que o ritual consistia em ficar duas semanas sem comer, beber e tomar banho para purificação. Inclusive, ela, o companheiro e alguns familiares participaram do “jejum”. Wesley teria morrido de fome nos braços da mãe.
Para Socorro Arraes, conselheira tutelar, Angela contou que achou que o filho havia sido escolhido para ser morto. No ritual praticado, até as crianças ficavam sem comer.
Após, supostamente, o bebê morrer de fome, o pai da Wesley teria queimado o corpo do filho e enterrado no quintal da casa. A polícia ainda não sabe dizer se realmente essa foi a causa da morte.
Os avós paternos da criança teriam obrigado Angela a mentir sobre o sumiço do menino. Além da mãe e do pai de Wesley, eles também foram presos.
Após investigações na casa, a polícia encontrou restos mortais no quintal da casa da família e será feito exames de DNA para comprovar se o cadáver é do bebê.
O tio adolescente que teria ordenado o ritual macabro ainda não foi encontrado e a polícia busca entender o motivo para toda família obedecer as ordens de um menino de 12 anos.
Times Brasília