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'Barco de Iemanjá' custaria até quatro vezes menos do que Rio gastou com show

Cachês pagos pela RioTur, a mesma que bancou homenagem à 'Rainha do Mar' no ano passado, chegaram a R$ 120 mil em 2017. No ano, pasta vai gastar R$ 60 milhões em contratos.

2 DEZ 2017Por Redação/YN05h:54

O "Barco de Iemanjá", que neste ano não vai navegar com a benção da Prefeitura após o corte do patrocínio da RioTur, custaria menos de 0,05% do valor que a pasta — representante do Turismo — vai investir durante todo o ano de 2017 em contratos.

Se a homenagem à Rainha do Mar custou R$ 30 mil no ano passado, neste ano a secretaria vai gastar R$ 60 milhões em eventos. Em fevereiro, série de shows no Terreirão do Samba incluiu, por exemplo, apresentações de Valesca Popozuda, Pixote, Péricles, Sorriso Maroto e Dudu Nobre custaram aos cofres públicos entre R$ 50 mil e R$ 120 mil.

Contratos para mais de um dia de festa com os MCs Nego do Borel e Gabily, além do Grupo Vou Zuar, chegam a custar R$ 132 mil. Um festival com Ferrugem, Tá na Mente, Mc Duduzinho, Grupo Imaginasamba, Chininha e Príncipe, e Jonathan Alexandre chega a custar R$ 188 mil.

O montante deste último é suficiente para pagar mais de seis "Barcos de Iemanjá".

Neste ano, o gasto da RioTur em contratos é R$ 7 milhões mais baixo do que no ano passado, já considerando o corte de R$ 13 milhões na subvenção às escolas de samba.

O prefeito Marcelo Crivella (PRB) justifica os cortes por conta da crise financeira que "obrigou medidas de austeridade, direcionando recursos para educação e saúde". Ainda assim, a maior parte do investimento da RioTur é para o "Maior Show da Terra".

O G1 perguntou à Prefeitura o critério para os investimentos e os cortes. A RioTur informou que os shows de fevereiro, no Terreirão, já estavam no orçamento programado pela administração anterior, e que foi ela que escolheu as atrações.

Fonte: G1

 

M9

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