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Agronegócio

Pecuarista paga R$ 110 mil por promover safári de caça a onças no Pantanal

A TAC prevê que os montantes devem ser pagos em até oito vezes

5 ABR 2022Por Redação/TR12h:21

A ex-pecuarista Beatriz Rondon, aceitou pagar R$ 110 mil em indenização por promover safári de caça a onças em sua antiga propriedade, em Aquidauana, no Pantanal de Mato Grosso do Sul. O Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), junto ao Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS), foi assinado 11 anos após as primeiras denuncias. As informações são do G1.

Em 2011, a Polícia Federal (PF), fez a denuncia mostrando Beatriz durante um dos safáris e a matança brutal dos animais silvestres na fazenda Santa Sofia, onde ocorria as viagens ilegais para caçada dos bichos.

O documento foi assinado por Beatriz no dia 30 de março, 11 anos depois que a operação Jaguar apontou que a ex-pecuarista agenciava e permitia a caçada de animais silvestres na propriedade, sendo que os alvos eram preferencialmente onças-pintadas. Beatriz Rondon chegou a atuar de fachada como ambientalista em projetos voltados à preservação do felino típico no Pantanal.

Com a assinatura do documento que determina o pagamento da indenização, a promotora de Justiça de Aquidauana, Angélica de Andrade Arruda, determinou o arquivamento do inquérito civil que foi instaurado para apurar a caçada as onças na propriedade que era de Beatriz Rondon.

A TAC prevê que os montantes de R$ 110 mil deve ser pago em até oito vezes. Conforme o MP-MS, o valor deve ser aplicado em investimentos para a construção de corpo de guarda, além da compra de drones, notebook, fardamento operacional e sistema de monitoramento para o 7º Batalhão da Polícia Militar de Aquidauana.

Da redação - JD1 News

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