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TRIBUNAL

Polícia

Suspeito de matar ex a tiros em MS responde por agressão a enteada, diz Polícia Civil

15 JAN 2018Por Redação/DV14h:29

O suspeito de matar a tiros Halley Coimbra Ribeiro Junqueira, de 38 anos, no domingo (14), o engenheiro de 62 anos, responde a um inquérito policial por agressões contra a enteada de 15 anos. De acordo com a delegada Letícia Alves, da Delegacia de Atendimento à Mulher, em Três Lagoas, a 313 km de Campo Grande, a adolescente registrou um boletim de ocorrência logo após uma briga familiar.

"Este inquérito contra ele está em andamento. Estamos respeitando o período de luto da família e, em breve, as testemunhas serão intimadas, incluindo a enteada que presenciou o suspeito fugindo em seu carro logo após os disparos. Queremos saber a motivação do crime, se o suspeito já possuía a arma e demais detalhes", afirmou ao G1 Alves.

Ainda conforme a delegada, poucas horas após o crime de feminicídio, a polícia emitiu um alerta para todas as divisas do estado e de São Paulo. Como o suspeito é do Rio de Janeiro, uma das hipóteses é que ele esteja viajando para lá, segundo a investigação.

Entenda o caso

A vítima foi morta a tiros dentro de casa no fim da tarde. O ex-marido dela, de 62 anos, é apontado pela polícia como autor dos disparos. Segundo o registro da ocorrência, por volta das 17h (de MS), a filha da vítima, de 15 anos, ouviu do quarto dois tiros e a mãe pedindo "pelo amor de Deus" para que o ex-marido não a matasse. Em seguida, houve mais um disparo e o barulho do portão social abrindo e fechando.

A adolescente foi até a cozinha e viu a mãe, Halley Coimbra Ribeiro Junqueira, caída e ensanguentada. Na casa havia mais duas filhas da vítima, de 3 e 6 anos. A polícia foi chamada e constatou a morte. Policiais fizeram buscas pelo suspeito, Renato Bastos Ottoni, até na casa dele, em Castilho, cidade paulista próxima à Três Lagoas, mas, ele não foi encontrado.

Halley foi ferida no nariz, tendo projétil sido alojado na nuca. Ela foi atingida ainda nas costas e cabeça. A filha da vítima contou que a mãe e o padrasto estavam separados desde setembro de 2017 e que estavam em litígio por causa da pensão das meninas menores.

O caso foi registrado como feminicídio. A pena para este crime varia de 12 a 30 anos de reclusão.

Fonte: G1 MS

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