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Polícia

Mãe de jovem morta a tiros em Goiânia fala de dor por perder filha: 'Nunca vai cicatrizar'

Ela lamenta assassinados e pede que autores do crime sejam punidos. Jovem e marido foram mortos com quase 30 disparos, em Goiânia

16 JAN 2018Por Redação/DV15h:11

Mãe da jovem Amanda Hoehn Corrello, de 21 anos, morta a tiros com o marido, Patrik Rabelo de Sousa, de 31, relata sofrimento que tem passado após os assassinatos, que ocorreram em Goiânia. Rose Hoehn contou, em entrevista exclusiva à TV Anhanguera, que está muito abalada e não consegue entender o que levou a esse crime.

“Já perdi amigo, já perdi mãe, já perdi pessoas que eu amava muito, mas igual essa dor, não. E nunca vai cicatrizar. Hoje ela queria procurar uma faculdade para estudar”, afirmou.

O casal foi morto na noite de sábado (13), no Setor Amin Camargo, na região sudeste de Goiânia. Segundo a família, os dois haviam jantado em um restaurante e, em seguida, foram a uma festa. Segundo familiares, o casal estava junto há três anos, e não tinha inimizades.

Conforme a Polícia Civil, o carro em que eles estavam foi atingido por quase 30 tiros. Imagens de câmeras de segurança mostraram Amanda esperando o marido na calçada da casa onde participavam de uma festa.

Em seguida, uma VW Saveiro passa na rua e dirige lentamente, parando a poucos metros. Patrik sai da casa e, de mãos dadas com a jovem, atravessa a rua, entra no carro, uma BMW, e os dois saem. O carro que estava parado segue o do casal, que é morto a poucos metros do local.

Sofrimento

Rose disse ainda que tem sofrido ao ver comentários pejorativos sobre a filha nas redes sociais. Ela pede que a Polícia Civil esclareça o crime o quanto antes e pede que os autores sejam punidos.

“Eu sei que ela não vai voltar, mas denegrir a imagem de uma pessoa sem nem conhecer ela, dói muito também. Eu quero que esclareçam [o crime] logo, não só por isso, mas por justiça mesmo. A gente só vê impunidade. Tenho sim [medo do caso ser só mais um]. Vou lutar para que isso não aconteça”, desabafou.

Conforme apurou a TV Anhanguera, o delegado responsável pela região está de férias e só retorna no fim do mês. Indignada, a tia da vítima, Leila Bernardes, reclamou da notícia e pediu providências. “É um descaso muito grande, né? Cadê a justiça quando a gente precisa dela”, disse.

A Polícia Civil informou que outro delegado está responsável pelas investigações de forma temporária e que o inquérito não está parado.

Fonte: G1 GO

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