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Valdir Silva

Coluna

Coxim e o apagão

19 FEV 2018Por Valdir Silva09h:08

Ao ler esse título muitos poderão pensar que se trata de mais uma reclamação sobre o apagão elétrico com o qual Coxim e municípios circunvizinhos foram acometidos.

Não se trata de nada disso, pois sabemos que esse tipo de apagão pode ser resolvido por pessoas competentes que trabalham na companhia responsável pela distribuição e serviços de energia elétrica.

Refiro-me a um apagão ainda mais grave: O APAGÃO POLÍTICO.

A princípio pode até parecer uma afirmação exagerada, mas à luz da reflexão, não é despropositada. Para constatar o que digo não se precisa de uma dotação intelectual prodigiosa, basta andar pelas ruas da cidade ou precisar dos serviços públicos.

A situação é tão calamitosa que em nada condiz ou traduz a famosa frase: "bom mesmo é Coxim".

As autoridades constituídas parecem estar alheias aos problemas, pois a preocupação que lhes atravessa é a de cuidar das articulações (porque não dizer conchavos) para as eleições seguintes.

O cenário só não se equipara a um grande sertão porque fomos agraciados com belezas naturais que nos serve de acalento.

Referente ao apagão elétrico o Poder Executivo Municipal emitiu, por meio de rede social, esclarecimentos sobre a situação do município frente ao problema.

A população de Coxim está esperançosa de que esse expediente também seja utilizado quando esclarecimentos sobre a saúde, salários atrasados, o caos das vias urbanas se fizerem necessários.

Quando a resolução do problema não está concentrado nos esforços do Executivo usa-se as redes socais para falar da solução, mas quando é de competência do Poder Público há um silêncio sepulcral. Aliás, FINGE-SE DE MORTOS.

Seria a hora de uma intervenção? (Já que está na moda mesmo). Talvez seja a hora de "trilhar" por essa via de raciocínio. Podemos ficar horas digredindo sobre formas de intervir nesse processo.

Mas, creio que a intervenção maior é aquela que se faz movendo apenas um dedo: o dedo que aperta os dígitos numéricos da urna eletrônica. Talvez seja a hora de pensarmos no VOTO como VETO.

É no voto desprovido de paixões é que vetamos que os incompetentes e amadores se arvorem da administração pública.

Ouvi muito na época da campanha sobre um tal candidato jovem que tinha ideias inovadoras.

Agora, talvez seja a hora de perguntarmos, em coro:

QUE ISSO, NOVINHO??