DIFERENÇA ENTRE 'ALHOS E BUGALHOS'

Em uma das últimas sessões de 2017, um vereador da região Norte, que é da base aliada do prefeito, ao tentar justificar a caótica situação da secretaria de obras, atualmente mais conhecida como "sucataria de obras", disse que o secretário de gestão não sabe diferenciar o valor do remendo de um pneu que custa 20 reais de um conserto do motor no valor de 5 mil reais.

É assustador ouvir que o município tem um secretário com tão pouco conhecimento e sem nenhuma capacidade de lidar com situações tão diferentes, pois esse senhor já está no cargo há mais de 5 anos em uma secretaria que funciona como cérebro, comandando os demais órgãos do corpo.

Assim deveria funcionar a secretaria de gestão (mais conhecida como de administração), que deve ser a impulsionadora de todas as demais secretarias e departamentos, disponibilizando condições de trabalho para toda a estrutura governamental. 

Deve ser por isso, que esse município está em colapso total e ao ponto de cair em uma profunda crise de incapacidade administrativa e financeira.

O problema, pelo que se pode constatar com o pronunciamento do vereador, não é o secretário de obras, mas sim, o secretário de gestão, que levando em consideração a comparação das duas situações, o vereador assinou e carimbou o atestado de incompetência do secretário de gestão, que não deve saber a diferença entre 'alhos e bugalhos'.

Dança das cadeiras

Comenta-se à boca pequena, que em breve um município da região Norte terá profundas e significativas mudanças, tanto no legislativo quanto no executivo.

A principal cadeira a ser trocada, deve ser a do prefeito, pois só assim outras de livre nomeação do novo prefeito, poderão ser ocupadas por pessoas com mais capacidade.   

Inclusive, caso isso ocorra, o secretário de gestão que não sabe como agir diante das despesas de 20 reais e outra de 5 mil, deve ser um dos primeiros a limpar as gavetas e deixar livre a cadeira.

Nenhum município merece tanta incompetência e lentidão de seus gestores. 

Estamos no aguardo de que a troca das cadeiras aconteçam com a maior brevidade possível.

A esperança é a última que morre.

Por: Valdeir Simão