Intercâmbio fortalece o agronegócio no interior paulista

Cada vez mais profissionais brasileiros viajam para outros países para trocar informações nos mais diferentes setores do agronegócio.

O jeito do brasileiro em produzir alimentos vem sendo acompanhado em várias partes do mundo. Tanto interesse não é à toa, afinal o Brasil é um dos protagonistas no agronegócio.

A região Noroeste Paulista, por exemplo, se destaca na produção de cana-de-açúcar e tem dezenas de usinas, e algumas são pertencentes a grupos de outros países.

No município de Potirendaba (SP) está localizada uma indústria da China. Por lá, sempre tem representantes da empresa trocando informações com profissionais de outros países.

O gerente agrícola da usina, Guilherme Nunes, diz que a estratégia é unir forças para melhorar o desempenho.

Para André Seixas, especialista de mercado, o grande número de multinacionais na região faz com que o intercâmbio seja mais comum. Isso favorece a produção, os negócios e o mercado de trabalho.

No segmento de produção de látex, o Noroeste Paulista responde por 57% da produção nacional. São quase 14 milhões de árvores. O presidente da Associação Paulista dos Produtores de Borracha, Diogo Esperanti, explica que as grande companhias consumidoras têm sede na Europa, o que acaba exercendo uma forte influência na cadeia produtiva.

Em Guapiaçu (SP), encontramos uma granja de uma multinacional dos Estados Unidos. A empresa atua no melhoramento genético das aves. O gerente de marketing Cassiano Bevilaqua afirma que os intercâmbios garantem o crescimento da companhia e a melhoria nas unidades locais.

Fonte: G1 Sorocaba e Jundiaí