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Saúde

É recomendável tomar duas vacinas diferentes contra o covid?

19 FEV 2021Por Redação/ Talyta Rodrigues16h:32

A ansiedade é grande para quem não tomou a vacina contra a covid-19. A baixa produção mundial de vacinas está aumentando ainda mais a ansiedade. Todavia, surgiu no Brasil, o primeiro caso de um médico que tomou uma dose da CoronaVac e, em seguida, uma dose da Oxford. Eu posso tomar duas vacinas diferentes?

Depende do intervalo.

Em algum momento, talvez ainda em 2021, todos os brasileiros estarão imunizados, terão tomado as duas doses de uma vacina produzida pelo Butantã ou pela Fiocruz (outras seis vacinas existentes no mercado mundial continuam apenas em conversações brasilienses). No ano seguinte, é quase certo que voltaremos a tomar alguma vacina para mantermos a imunidade contra o coronavírus. Se tomei, em 2021, a vacina de Oxford, por exemplo, não há problema algum em tomar a CoronaVac em 2022. O tempo faz com que ocorra a decadência dos anticorpos e das células de memória, aqueles elementos em nosso corpo que combatem o vírus. Com essa diminuição de anticorpos e de células especiais, não ocorrerá nenhum problema em tomar vacinas diferentes.

Não existem testes.

A Inglaterra começará os testes para tomarem uma dose da Oxford e outra da Pfizer, em curto espaço de tempo. Também a Rússia dará início aos testes para tomarem uma dose da Sputnik V e outra da Oxford. Mas até o momento, não existem testes para garantir o sucesso ou que não ocorram efeitos secundários adversos para quem tomar duas vacinas diferentes em pouco tempo. A ciência só existe com testes. Tomar duas vacinas diferentes em pouco tempo é correr riscos desnecessários, ninguém sabe os resultados. Pode ser uma aventura perigosa.

Só eu ou eu e outra pessoa?

Surgem boatos de que há algumas pessoas tomando, ao mesmo tempo, uma dose da coronavac e outra da Oxford. Ele não é só egoísta, é ignorante. Ao impedir que outra pessoa tome uma dose de alguma vacina, está reduzindo as chances de não contrair a doença. O grande efeito da vacina é coletivo e não individual. Como não existe vacina 100% eficaz, é melhor que todos sejam imunizados. A imunização individual sempre será inferior à coletiva. Só lutamos, com bons resultados, contra o vírus em "turma". Sozinhos, ele nos derrota.

Mário Sérgio Lorenzeto – Campo Grande News

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