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Saúde

Campo Grande é a Capital que mais investiu recursos municipais na saúde

Levantamento do Conselho Federal de Medicina mostra gastos das Prefeituras com a saúde, por habitante, no ano de 2017

21 JAN 2019Por Redação/TR17h:44

Campo Grande foi a Capital brasileira que mais aplicou dinheiro público em saúde, por habitante, no ano de 2017. O indicativo é do CFM (Conselho Federal de Medicina), sobre gastos das Prefeituras em ASPS (Ações e Serviços Públicos de Saúde). O gasto da Prefeitura de Campo Grande, por habitante, em 2017, foi de R$ 686,56.

O valor também está acima da média nacional, segundo o CFM. O levantamento aponta que as cidades gastaram, em média, R$ 403,37 na saúde de cada habitante durante todo o ano de 2017. O valor aplicado pela Prefeitura de Campo Grande em 2017 representa acréscimo de cerca de 22,13% em relação ao valor de 2016, quando a administração gastou R$ 562,17.

A Capital liderou o ranking, seguido das Capitais São Paulo (SP) e Teresina (PI), onde a gestão local utilizou, respectivamente, R$ 656,91 e R$ 590,71 por habitante em 2017.

Em Mato Grosso do Sul, a cidade que mais desembolsou valores, por habitante, em 2017, foi Figueirão: R$ 1.429,61. Em seguida vem Jateí, com gastos de R$ 1.423,14, Taquarussu, que aplicou R$ 1421,69 e São Gabriel do Oeste, que gastou R$ 1.068,47.

Já a cidade que menos recursos públicos aplicou na saúde dos habitantes foi Ladário, que aplicou apenas R$ 205,18 por cada habitante em 2017. Em seguida vem Ponta Porã, com gastos de R$ 241,24, Japorã, com R$ 257,92 e Anastácio, que aplicou R$ 268,72.

Lista mostra os gastros das Prefeituras das cidades de Mato Grosso do Sul com saúde, por habitante, em 2017 (Foto: Reprodução / Campo Grande News)

Abaixo da inflação – Os gastos das três esferas com a saúde dos habitantes, desde 2008, tem sido abaixo da inflação. É o que demonstra pesquisa do CGM. Segundo o Conselho, R$ 3,48 ao dia é o valor per capita que o governo utiliza – federal, estadual e municipal – para cobrir as despesas com saúde dos mais de 207 milhões de brasileiros.

O Conselho comenta que o valor, que representa aumento médio de 3% ao ano entre 2008 e 2017, está defasado frente ao principal indicador que mede a inflação oficial do país, o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo). No período analisado, este indicador teve uma variação positiva de 80%. Por outro lado, a correção da despesa per capita em ações e serviços públicos de saúde foi de 26%, o que dá uma defasagem média, segundo a análise do CFM, de quase 42%.

MS acima da média – Em Mato Grosso do Sul, segundo o levantamento, os gastos, por habitante, em saúde, foram acima da média. Enquanto o gasto médio com saúde, per capita, no Brasil, é de R$ 1.271,65, o estado aplicou R $ 1.496,13 no ano passado.

Conforme o CFM, esses valores montantes resultam da soma de recursos de impostos e transferências constitucionais da União a cada uma das unidades federativas e do que é dispensado também pelos Estados e Municípios, com recursos próprios para pagamento de despesas em ASPS. Essas despesas são voltadas para a promoção, proteção e recuperação da saúde que atendam, simultaneamente, a princípios da Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080/1990).

Fonte: Campo Grande News – Izabela Sanchez

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