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Política

Eduardo Riedel: 'O outro nome do Mato Grosso do Sul é trabalho e produção'

Estado colheu 13 milhões de toneladas de soja e bateu mais um recorde de safra

29 ABR 2021Por Redação/ Talyta Rodrigues11h:26

A safra de soja 2020/21 superou as previsões e chegou a 13,305 milhões de toneladas produzidas em Mato Grosso do Sul. O volume representa um recorde histórico e é 17,8% maior que as 11,325 milhões de toneladas colhidas na safra 2019/2020. A produtividade também surpreendeu, fechando em 62,8 sacas por hectare, segundo dados do projeto SIGA/MS (Sistema de Informação Geográfica do Agronegócio).

“O outro nome do Mato Grosso do Sul é trabalho e produção. Produção e geração de empregos, renda e riquezas. A cada ano aumentamos a safra de soja, batendo recordes. Resultado do esforço de cada produtor no dia a dia e de um estado que investe e melhora a sua infraestrutura e sua capacidade de dar suporte ao crescimento sustentado. Esse ano, temos tudo para liderar o crescimento das economias regionais do país. Isso significa mais oportunidades para todos e uma vida melhor para a nossa gente”, afirmou Eduardo Riedel, secretário de Infraestrutura.

O balanço final da safra foi apresentado pelo secretário Jaime Verruck, titular da Semagro, e André Dobashi, presidente da Aprosoja/MS (Associação de Produtores de Soja de MS). 

A produção se deu em 3.529 milhões de hectares cultivados com a soja, aumento de apenas 4% em relação a safra passada. Ponta Porã é o município que mais aumentou a área cultivada com soja, com 15 mil novos hectares destinados à cultura, seguido com Nova Andradina com 12 mil hectares.

Presidente da Aprosoja/MS, André Dobashi explica que a região norte do Estado teve média de 70 sc/ha, enquanto que o centro com 60 sc/ha e a região sul com 62 sc/ha. "Os números revelam que demos um salto de produtividade nesta safra, reflexo do investimento em pesquisa e tecnologia feito pelos agricultores", destaca.

Titular da Semagro, o secretário Jaime Verruck ressalta que os números mostram o produtor cada vez mais preparado para a produção com qualidade e produtividade. "A tecnologia se faz com pesquisa, com o produtor adotando essas informações e com crédito no momento correto. Agradecemos aos produtores que têm feito esse trabalho excelente que representa aumento da atividade econômica de todo o Estado".

O Siga/MS conta com oito técnicos de campo e três técnicos internos. Durante a safra de soja 2020/21 foram realizadas 2.139 visitas presenciais em 1.202 propriedades rurais de Mato Grosso do Sul. "Esses números mostram a capacidade de monitorar o desenvolvimento da safra com qualidade e precisão", explica André Dobashi.

Milho

Sobre o milho segunda safra, de acordo com os dados do SIGA MS a estimativa é de que a área cresça em média 5,7%, passando de 1,895 milhão (2019/2020) para 2,003 milhões de hectares na 2ª safra 2020/2021. A produtividade estimada é de 75 sacas por hectare, estimulando uma produção de 9,013 milhões de toneladas.

Para apresentação dos dados da Aprosoja/MS leva em consideração a média de área dos últimos 5 anos. Entre os fatores que podem influenciar no desenvolvimento da safra está a alta demanda por grãos, podendo aumentar a área plantada em MS. A Associação ainda lembra que quanto ao plantio do milho, 56% da área foi semeada na janela ideal de plantio, enquanto que 44%, restante da área, tem maior risco de enfrentar condições adversas, como estiagem e geada durante seu desenvolvimento.

"Sempre que temos a semeadura de soja concentrada no final de outubro e começo de novembro, consequentemente, temos más notícias para o milho, que acaba sendo semeado em uma janela que não é a ideal, já em meados de março. Com isso e com as previsões pessimistas do clima, estamos apreensivos e estimando 2 milhões de hectares plantados com média de 75 sc/ha", destaca Dobashi.
 
Reportagem feita com base em informações da assessoria de imprensa do Governo do Estado

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