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Piloto de férias com a família assume voo internacional, mesmo sem uniforme, para evitar cancelamento

11 SET 2019Por Redação19h:50

Michael Bradley foi ao aeroporto de Manchester, na Inglaterra, no último dia 2, apenas para viajar de férias com a mulher e o filho para Alicante, na Espanha. Mas, quando o piloto do voo que os levaria não apareceu, acabou assumindo a cabine e conduzindo a aeronave.

Bradley também é piloto e, por sorte, tinha levado sua licença entre os documentos de viagem. E, ao saber que a companhia EasyJet – a mesma para a qual trabalha – estava prestes a cancelar seu voo após um atraso de duas horas, resolveu se oferecer como voluntário.

Em vídeos gravados por uma passageira já dentro do avião (veja abaixo), ele aparece explicando a situação: “minha mulher bateu na minha cabeça e disse ‘nosso voo está atrasado duas horas porque está faltando um piloto’... então antes de passar pela segurança eu pensei se isso valeria um telefonema, porque eu gostaria de sair de férias”.

"Liguei para a EasyJet e disse: 'Oi, estou de pé no terminal sem fazer nada. Tenho minha licença comigo, tenho minha identidade comigo e gostaria muito de sair de férias e se vocês precisarem de um favor, eu estou aqui, pronto’", continuou, enquanto alguns passageiros riam.

Segundo Bradley, 38 segundos depois, ele recebeu um telefonema de volta, de um representante da empresa pedindo “por favor, por favor, por favor, você pode voar o avião até Alicante?”

Encerrando o recado explicando que tinha levado um par de sapatos, mas não seu uniforme, ele então informou: “por isso, se estiver tudo bem para vocês que um de seus pilotos tenha este visual hoje, iremos para Alicante”. Em resposta, aplausos dos passageiros.

De acordo com a EasyJet, o piloto que estava designado originalmente para o voo ficou retido na França devido a um problema em um sistema dos aeroportos franceses.

Bradley foi autorizado a conduzir a aeronave porque já trabalha na empresa e sua documentação estava em dia. Seus registros foram consultados e, como ele tinha passado os quatro dias anteriores de folga, foi considerado descansado suficientemente para pilotar.

Fonte: G1

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