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Municípios terão que enviar lista de vacinados contra a Covid-19 ao Governo do Estado

Iniciativa é uma das medidas de fiscalização da campanha para prevenir os "fura filas"

23 JAN 2021Por Redação/ Talyta Rodrigues11h:11

O Governo do Estado de Mato Grosso do Sul anunciou, nesta sexta-feira (22), medidas para prevenir fraudes na campanha de vacinação contra a Covid-19.

A partir da próxima segunda-feira (24), os 79 municípios do estado terão que enviar uma lista com os nomes de cada vacinado. A intenção é fazer um balanço nominal de quem está recebendo as aplicações para evitar os chamados "fura filas".

A lista deverá ser entregue periodicamente à secretária estadual de Saúde (SES).

Além da iniciativa, e a pedido da secretaria, o Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) também enviou um ofício aos municípios solicitando informações referentes a aplicação da vacina.

Mesmo que a responsabilidade de vacinação seja dos municípios, devem ser seguidas as regras do Plano Estadual de Imunização.

Segundo ele, cada município precisa registrar a dose aplicada da vacina de forma individual e nominal para propiciar o reconhecimento do vacinado pelo Cadastro de Pessoa Física - CPF ou Cartão Nacional de Saúde - CNS.

Com isto se evita duplicidade, e identificação para investigação de Eventos Adversos Pós Vacinação, se for o caso.

Os registros das doses aplicadas deverão ser feitos pelos municípios no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunização (Novo SI-PNI - online) ou em um sistema próprio que interopere com ele, por meio da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS).

O MPE informou que ainda não há uma lista de denúncias de fraudes, mas que algumas investigações já foram abertas, como é o caso do prefeito de Nioaque, Valdir Couto de Souza Júnior (PSDB), de 37 anos, que tomou o imunizante já nesta primeira remessa de vacinas contra a Covid-19.

Outro caso que também foi denunciado, já na sexta-feira (22), foi o da secretária de Saúde de Sonora (MS), Idianara Dantas. A mulher tem 25 anos.

Conforme divulgou o Governo do Estado, o reforço para monitorar a campanha surgiu baseado nesta possibilidade de algumas pessoas se aproveitarem de brechas para furar a fila dos grupos prioritários.

Devido ao baixo número de doses disponíveis, atualmente fazem parte do grupo prioritário da fase 1 os idosos com mais de 60 anos que moram em instituições como casas de repouso, além de indígenas que moram em aldeias e trabalhadores da área da saúde que estão na linha de frente contra a pandemia de Covid-19.

Por: Brenda Machado – Correio do Estado

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