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Estado MS

Em MS, Garras e Deleagro combatem esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas

A operação Krymmenos está sendo comandada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Gaeco

9 AGO 2022Por Redação/Emilly C22h:17

Nesta terça-feira (09), foi colocada em ação a operação Krymmenos, visando combater esquema de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas praticado por organização criminosa, em Mato Grosso do Sul e outros 4 estados.

Segundo as investigações, os crimes movimentaram R$ 1 bilhão e, até o momento, já foi decretado o bloqueio de valores que alcançaram a marca de R$ 850 milhões, além de 5 mil semoventes – animais de bando que constituem patrimônio –, 9 veículos e 15 imóveis.

No âmbito de Mato Grosso do Sul, os mandados de busca e apreensão estão acontecendo em fazendas da região.

No Estado, as buscas foram realizadas pela Polícia Civil local e de Minas Gerais, concentrando-se na área rural de Campo Grande e Miranda.

São 23 mandados que estão sendo cumpridos em Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, São Paulo e Distrito Federal.

A operação Krymmenos  é comandada pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Os mandados de busca e apreensão domiciliar são cumpridos pela Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros (Garras) e pela Delegacia de Combate a Crimes Rurais e Abigeato (Deleagro).

Além disso, a Polícia Civil de Minas Gerais também está atuando na operação.

Saiba

A operação é resultado do trabalho investigativo da equipe do Grupo de Combate às Organizações Criminosas da Polícia Civil de Minas Gerais, que integra o Gaeco do MPMG.

Segundo o Gaeco, em Minas estão sendo cumpridos mandados em Ouro Preto e na divisa entre Belo Horizonte e Sabará.

Com relação à suspeita de que o grupo já tenha movimentado R$ 1 bilhão, estima-se que foram utilizadas empresas fictícias e contas bancárias abertas para realizar a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas e outros crimes.

Conforme as informações da investigação, o dinheiro circulava pelas contas de diversas pessoas físicas e jurídicas até finalmente chegar a terceiros.

Desse modo, foi decretado pela Justiça o bloqueio e sequestro de bens e valores no montante de aproximadamente R$ 850 milhões, bem como dos demais bens já mencionados nesta reportagem.

Segundo o MPMG, ao todo são 80 policiais civis, 4 delegados de Polícia Civil, uma procuradora de Justiça, 7 promotores de Justiça, 4 policiais penais federais e 4 servidores do Ministério Público envolvidos na investigação.

Correio do Estado - Valesca Consolaro

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