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Econômia

Rota do combustível eleva preço ao tropeçar em logística e imposto em MS

Gasolina percorre 2 mil quilômetros até chegar nos postos, enquanto etanol sai do Estado e é comprado de volta

1 JUN 2019Por Redação/ML10h:55

A gasolina apurada nas refinarias e o etanol processado pelas usinas podem percorrer até 2 mil quilômetros até encher o tanque do carro do sul-mato-grossense. A logística complicada impacta diretamente no preço praticado na bomba, que deve sofrer novo reajuste de até R$ 0,05 a partir de amanhã. Diante das reclamações dos consumidores e do fechamento de postos, os envolvidos na cadeia do combustível buscam alternativas para evitar mais perdas, como uma possível mudança no regime tributário.

Hoje, o preço médio do litro da gasolina em Mato Grosso do Sul chega a R$ 4,75, como em Corumbá, segundo último levantamento da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis). A média praticada em Campo Grande é de R$ 4,22. No caso do etanol, o valor médio no Estado alcança até R$ 3,79, caso de Três Lagoas. Na Capital, o consumidor paga média de R$ 3,44.

Depois de nova alteração do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) na pauta do combustível, publicada esta semana, o valor do litro da gasolina e do etanol deve sofrer outra disparada a partir do dia 1º de junho. O derivado do petróleo deve aumentar R$ 0,05, ao passo que o biocombustível deve majorar R$ 0,04.

O cálculo que leva ao valor reajustado se baseia na alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) incidente sobre os índices do PMPF (Preço Médio Ponderado ao Consumidor Final), cuja tabela foi alterada pela Confaz.

No valor da gasolina, por exemplo, a alíquota é de 25%. Com o reajuste de 4,33% indicado na pauta, o valor do ICMS que compõe o preço do litro do combustível passa de R$ 1,07 para R$ 1,12.

No caso do etanol, cuja alíquota também é de 25%, o impacto do imposto estadual sobre o valor cobrado na bomba salta de R$ 0,85 para R$ 0,89. O aumento na tabela do PMPF para o biocombustível foi de R$ 4,42%.

Além do ICMS, tributos federais também são incorporados no preço final da gasolina e do etanol, como PIS, Cofins e Cide. O frete até a base de distribuição e, depois, para os postos de combustível ainda incidem no valor refletido na bomba.

“O posto não pode praticamente fazer nada”, avalia o gerente executivo do Sinpetro-MS (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis, Lubrificantes e Lojas de Conveniência de Mato Grosso do Sul), Edson Lazaroto.

Fonte: Jones Mário/Campo Grande News

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