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Economia

Preço do tomate tem o segundo maior aumento do ano em Campo Grande

Em alguns estados preço do fruto chegou a 145%

21 NOV 2018Por Redação/TR11h:24

O tomate, um dos principais itens da alimentação do brasileiro volta a subir em todo país. A informação foi divulgada na terça-feira (20), pelo boletim Prohort da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) que apontou inflacionamento no preço em até 145%. 

Em Campo Grande, de janeiro a novembro, este foi o maior preço registrado na Central de Abastecimento de Mato Grosso do Sul (Ceasa), o que representa quase 20% de aumento. No entanto, quando se observa o valor do quilo do tomate no mês de outubro (R$ 2,44), o aumento foi de 35% em novembro (R$ 3,28). 

Segundo análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o motivo da alta é a baixa oferta do tomate maduro. "Apesar da colheita do fruto estar ocorrendo em várias regiões, boa parte do produto ainda está verde e no início da semana, uma caixa não custava menos de R$ 70 reais, no interior de São Paulo", informam os pesquisadores. 

O fator climático também impacta no amadurecimento do fruto, e as baixas temperaturas resultaram no retardamento do ponto de colheita. Atualmente, as principais regiões produtoras do país são: Araguari (MG), Sumaré (SP) Mogi Guaçu (SP), Norte do Paraná e Paty do Alferes (RJ). 

Ainda assim, os valores não chegam perto de capitais como Vitória (Espírito Santo) com alta de 145%, Goiânia (127%) e Belo Horizonte (105%). Conforme a publicação, o preço também quase dobrou nos mercados do Rio de Janeiro e São Paulo. 

Outra hortaliça com preços em ascensão é a cebola, com alta em quase todos os mercados analisados. As exceções ficaram por conta da Ceasa Goiânia (queda de 8,20%) e Fortaleza (queda de 0,68%). 

A batata seguiu a mesma linha, com percentuais de aumento entre 3% em Belo Horizonte até 36% no Rio de Janeiro/RJ. Mesmo a alface, que no mês de setembro estava em baixa, mostrou-se mais cara, com exceção dos mercados do Rio de Janeiro/RJ (queda de 4,71%) e em Fortaleza/CE (baixa de 6,10%).

Queda no preço

A única que salvou as economias domésticas foi a cenoura, que teve queda de preço em seis dos sete mercados considerados na análise. A redução foi de 10% na Ceasa/GO – Goiânia, de 8%, na Ceagesp – São Paulo e de 6% na Ceasa/ES – Vitória.

Em relação às frutas, a banana mostrou alta generalizada, enquanto a maçã teve pequenas elevações de preços nos entrepostos do Sudeste e variações pontuais em outras centrais. A vez agora é da melancia, que teve queda preços em todas as Ceasas, e do mamão, que ficou mais em conta devido à maior oferta do produto.

Fonte: Correio do Estado – Aline Oliveira

 

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