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“Queria pedir perdão à família”, afirma assassino de dono de conveniência

O crime ocorreu no dia 25 de maio deste ano, durante assalto a conveniência, na Vila Morumbi, na Capital

21 NOV 2018Por Redação/TR08h:00

“Queria pedir perdão, desculpa para a família dele. Não vai trazê-lo de volta, mas estou muito arrependido”, disse Douglas Aparecido Cardoso, 30 anos, que assassinou com pelo menos seis tiros Fernando Alle dos Santos, de 53 anos. O crime ocorreu no dia 25 de maio deste ano, durante assalto a conveniência, na Vila Morumbi, em Campo Grande.

O suspeito foi preso no mês passado no interior do estado de São Paulo onde morava e apresentado em coletiva de imprensa na manhã de terça-feira (20) na Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) na Capital.

Conforme o delegado Fábio Bramdalise, o suspeito já tem passagens no estado vizinho por homicídio, roubo e tráfico de drogas e se mudou há cerca de dois meses para Campo Grande. Aqui, ele é suspeito de cometer outros assaltos, além do latrocínio – roubo seguido de morte.

“Quando chegou em Campo Grande, Douglas conheceu o adolescente de 16 anos e juntos passaram a cometer assaltos pela cidade. Inclusive, dois dias antes da morte do dono da conveniência, o suspeito assaltou uma farmácia no Universitário”, detalhou o delegado.

Detalhes – Em depoimento, Douglas detalhou que o adolescente entrou para assaltar a conveniência mas, Fernando se negou a entregar o que tinha em seus bolsos. Foi então, que o menino chamou o comparsa.

“Ele conta que entrou na conveniência e Fernando reagiu pulando em cima dele, momento em que a arma teria disparado. Porém, essa versão não convenceu a polícia”, diz o delegado.

Além disso, testemunhas do crime e imagens de câmeras de segurança mostram que o suspeito teria descarregada a arma - um revólver calibre 38 ainda desaparecido – na vítima. “Ele gostava de se apresentar como ‘Irmão Baleado do PCC’”, destacou o delegado.

Uma semana depois de cometer o crime, Douglas deixou a cidade e voltou para o estado de São Paulo. Ele é natural de Itaí (SP).

Arrependido – A imprensa, Douglas disse que está arrependido e gostaria de pedir perdão a família de Fernando. “Sei que não vai trazê-lo de volta, mas minha intenção não era mata-lo. Foi uma fatalidade”, disse o suspeito.

Além disso, o suspeito disse que veio a Campo Grande tentar mudar de vida, mas segundo ele “não conseguiu porque gente como ele não tem as mesmas oportunidades”.

Douglas responderá por latrocínio. Já o adolescente foi identificado pela polícia e sua participação é investigada pela Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e a Juventude).

Fonte: Campo Grande News - Guilherme Henri e Bruna Pasche

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