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Brasil

Roger Avanzi, o Palhaço Picolino, morre em São Paulo aos 96 anos

O artista morreu na manhã de segunda-feira (10) em decorrência de falência múltipla dos órgãos e será enterrado no Cemitério São Paulo

12 DEZ 2018Por Redação/TR21h:19

O artista de circo Roger Avanzi, conhecido como palhaço Picolino, 96 anos, morreu na manhã de segunda-feira (10), em sua residência em São Paulo, em decorrência de falência múltipla dos órgãos.

O velório do artista aconteceu até às 15h de terça-feira (11), no Centro Cultural Olido, região central de São Paulo, onde fica o Centro de Memória do Circo, que Avanzi ajudou a fundar em 2009.

O sepultamento deve ser no final da tarde, no Cemitério São Paulo, em Pinheiros. Avanzi nasceu no dia 7 de novembro de 1922, em São José do Rio Preto, no interior paulista, quando o Circo Nerino, fundado por seu pai, Nerino Avanzi, fazia temporada na cidade.

Ele cresceu no circo e se tornou um artista completo deste universo: acrobata, equilibrista, jóquei, músico, cantor, ator e palhaço. O nome artístico de Avanzi foi uma continuidade ao trabalho do pai, que deu vida ao primeiro palhaço Picolino.

Avanzi ficou no circo fundado pelo pai durante 52 anos, até o fim do empreendimento, em setembro de 1964. Entre 1966 e 1972 integrou o elenco do Circo Garcia com o qual percorreu, mais uma vez, o país de ponta a ponta.

Depois de 1972, se estabeleceu em São Paulo e passou a atuar nos mais variados eventos e lugares. Em 1978 passou a ensinar sua arte na primeira escola de circo do Brasil: Academia Piolin, até 1982.

O artista também foi professor do projeto Enturmando e da Escola Picadeiro, e inspirou a criação da Escola Picolino de Artes do Circo em Salvador.

No início dos anos de 1980, atuou como palhaço Picolino no programa Circo do Bambalalão, da TV Cultura. Na década seguinte, como ator, atuou na montagem de O Jardim das Cerejeiras de Tchecov e no filme Narradores de Javé. Em 2004, lançou o livro Circo Nerino, escrito em parceria com Veronica Tamaoki. Também ao lado de Verônica ajudou a fundar o Centro de Memória do Circo, em 2009, no centro de São Paulo.

Por Karla Dunder, do R7

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