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Brasil

Fogo segue sem controle em uma das reservas mais importantes de MS

13 OUT 2020Por Redação Emilly Constanci11h:20

O fogo segue sem controle em uma das reservas mais importantes de Mato Grosso do Sul. Nem a primeira chuva em semanas foi o suficiente para ajudar.

Foram 2,4 milímetros de água em pouco mais de uma hora e meia. A umidade do ar, que estava em torno dos 20%, subiu para 77% em Corumbá. A chuva trouxe alívio, mas como a situação na região é crítica, não foi suficiente.

Essa é a estiagem mais severa das últimas cinco décadas no Pantanal. Caminhar no meio do rio Paraguai seria impossível no mesmo período de 2019, isso porque o nível do rio estava a dois metros acima do nível atual e a chuva, que poderia resolver esse problema, tem caído em pouca quantidade e mal consegue dissipar a fumaça dos incêndios.

Com o calorão, teve gente aproveitando para nadar. O nível do rio só deve começar a subir quando chover forte e de forma mais constante.

“É necessário que primeiro chova na região do chamado Alto Paraguai, que pega a área da nascente do rio Paraguai no estado de Mato Grosso, para que o Pantanal alague e posteriormente vá devolvendo essa água para o leito principal do rio”, explica o capitão dos Portos do Pantanal, Fabio Cândido.

A chuva também é importante no combate ao fogo, mas nas regiões com focos de queimadas, não caiu uma gota. Na Serra do Amolar, as chamas seguem destruindo a vegetação da área considerada a mais preservada em todo o bioma.

Além de apagar diretamente as chamas, brigadistas do Prevfogo, do Ibama, abrem valetas, perto de áreas alagadas, para o fogo não avançar. Na estrada-parque, a estiagem contribui para as chamas propagarem pela vegetação seca.

Onde o caminhão consegue chegar, as equipes usam mangueiras para apagar o fogo.

“O Pantanal sul-mato-grossense está numa situação de muito tempo de estiagem. Estamos aqui necessitando da chuva nesse local aqui para tentar amenizar a situação do combate também e a situação dos moradores das cidades vizinhas”, afirma o tenente-coronel do Corpo de Bombeiros Huesley Paulo da Silva.

Fonte: G1 - Jornal Nacional

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