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Agronegócio

Dia de Campo em Coxim apresenta soluções à pecuária pantaneira

Participação da ex-ministra e deputada federal Tereza Cristina e o geneticista Marcelo Almeida

2 JUN 2022Por Redação/TR20h:22

É unânime entre especialistas que a genética avaliada é o insumo mais barato do negócio pecuário. Sem ela, o incremento na produtividade é lento ou inexistente, retirando a competitividade da pecuária de corte.

Hoje, o Brasil lidera a produção de proteína vermelha no mundo, com um rebanho superior a 218 milhões de cabeças, mas existe espaço para melhorar em muito a taxa de desfrute e elevar a produtividade de arrobas por hectare, sem a necessidade de novas áreas.

Ciente de todo esse contexto e como líder na venda de touros avaliados no País (2,1 mil deles comercializados em 2021), a Agropecuária Jacarezinho, com unidades na Bahia, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, realiza em 4 de junho, na Fazenda Novo Horizonte, em Coxim/MS, um dia de campo com oportunidades para melhorar o rebanho, aprimorar o conhecimento e trocar experiências.

Segundo o gerente comercial da Agropecuária Jacarezinho, Lucas Motta, este dia de campo tem como objetivo apresentar ferramentas capazes de potencializar os índices zootécnicos da pecuária sul-mato-grossense. Um dos diferenciais da propriedade, “além de exercer forte pressão de seleção, ofertando apenas os 30% melhores touros da safra, é sua capacidade de produzir touros Nelore CEIP eficientes em qualquer um dos biomas brasileiros”, destaca.  
 
Tereza Cristina e o geneticista Marcelo Almeida são esperados

Além de pecuaristas e técnicos convidados da região, o dia de campo contará com a presença de uma mulher bastante inspiradora no agronegócio do País. Falamos da ex-ministra da Agricultura Tereza Cristina, produtora rural da região e uma das raras unanimidades nacionais por seu bom senso, capacidade e carisma. Ela dará uma palestra sobre o “Futuro da Pecuária Brasileira”.

Marcelo Almeida, gerente executivo da CIA de Melhoramento, por sua vez estará encarregado de mostrar com clareza o contexto local da bovinocultura de corte e seu imenso potencial produtivo, a partir de investimentos em uma genética assertiva. Ele demonstrará na prática como os índices de seleção resultam em diferenciais de produção na fazenda.

Por meio de dinâmicas com animais, ele apresentará o índice de retorno maternal e explicará como ele afeta o desempenho produtivo da propriedade. Da mesma forma, fará com os indicadores de precocidade sexual e os impactos econômicos dessa característica na atividade.

Por fim, ele trabalhará com os participantes o índice da CIA de Melhoramento, denominado ICIAGen. Trata-se de um norte que conduz todo o processo de seleção. Por meio desse indicador, a empresa melhora o gado Nelore, raça zebuína pilar do rebanho brasileiro. Serão, ainda, mensurados os impactos deste índice nos níveis produtivos do rebanho.

Estimativas de retorno econômico

Após o início da programação, que começa às 7 horas e ocupará a manhã, a Agropecuária Jacarezinho, com quase três décadas de melhoramento animal, levará à apreciação comercial dos pecuaristas presentes 200 touros das safras 2019 e 2020, todos da raça Nelore e portadores de Certificado Especial de Identificação e Produção (CEIP), documento emitido pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

Os animais também seguem com “ICIAGen” (índice geral de qualificação no sumário), idade ao primeiro parto (IPP, precocidade sexual), índice frigorífico (IFRIG) e retorno maternal (RMAT). Nesta última avaliação, observa-se um índice econômico para vacas com maior produção. Para cada uma dessas características, a promotora reservou uma quantidade específica de touros.

O RMAT é uma estimativa do retorno econômico de cada vaca, por quilo de peso vivo produzido ao longo da temporada, sempre descontados dos custos de produção. Vale lembrar que este tipo de genética é importante para fechar as contas da fazenda no azul ao término da estação de monta.

Touros com RMAT são mais desejáveis no ciclo de cria e até mesmo nos sistemas subsequentes, pois avaliam a produção de matrizes com melhores resultados zootécnicos e menos gastos. Isso se reflete na vida reprodutiva da vaca e na qualidade de seus bezerros.

Robson Rodrigues/PecPress – Comunicação Estratégica

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