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Profissões

Jovens recém-formados buscam alternativas para fugir do desemprego

1 JUL 2017Por Paulo Ricardo07h:00

O desemprego, que atingiu 13,7% da população economicamente ativa no primeiro trimestre, é maior entre os jovens. Chega 28,8% para brasileiros entre 18 e 24 anos. Em maio, a taxa de desemprego registrou recuo e bateu 13,3%, mas não há informações mais atualizadas sobre a taxa entre os jovens. De qualquer forma, com menos vagas disponíveis por causa da crise política e econômica no país, recém-formados buscam alternativas para não ficar parados.

Mestrado como opção

Aos 22 anos, a biomédica Stefani Lino Cardim apostou em um mestrado em fisiologia clínica e laboratorial pela Universidade Estadual de Londrina (UEL) depois de sair da faculdade, há 1 ano e meio. Ela procurou emprego por quatro meses e logo percebeu como seria difícil entrar no mercado de trabalho.

Pensando no futuro e no bebê que está a caminho, Stefani pretende seguir para o doutorado para só depois procurar uma vaga de emprego. “Estou pensando na minha qualificação e como o mercado está cada vez mais exigente pensei em seguir esse caminho e também vou poder fazer concurso público”, ressalta.

Mercado de trabalho

Segundo especialistas ouvidos pelo G1, o mercado de trabalho brasileiro vive um momento instável por causas das turbulências políticas e econômicas. Em abril, o país registrou 14 milhões de pessoas desempregadas, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os jovens acabam sofrendo mais com essa situação porque as empresas não querem arriscar neste momento e dão preferência por profissionais com mais experiência, explicam os especialistas em carreiras. A visão de quem contrata é que eles poderão contribuir mais durante o período de crise.

Carreira

Apesar de milhares de pessoas buscarem emprego, 41% das companhias não conseguem profissionais para ocupar posições que exigem competências técnicas, segundo a pesquisa “Escassez de Talentos” do ManpowerGroup.

Os técnicos são os cargos mais difíceis de preencher, seguidos por apoio aos serviços de escritório, operadores de produção/máquinas e negócios especializados.

Fonte: G1

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