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Indígenas e quilombolas bloqueiam entrada do Palácio do Planalto em ato por bolsas de estudo

MEC anunciou 2,5 mil vagas de bolsa permanência; indígenas dizem que número é insuficiente. Não houve registro de confrontos no protesto.

19 JUN 2018Por Redação/TR17h:07

Manifestantes bloquearam, nesta terça-feira (19), a entrada principal de pedestres e veículos no Palácio do Planalto, em Brasília. O protesto cobra a ampliação de bolsas de graduação para estudantes indígenas e quilombolas.

De acordo com a Polícia Militar, o ato reunia 150 pessoas até as 16h – os organizadores não informaram estimativa. Até o mesmo horário, não havia registro de conflitos no local.

Segundo o estudante da Universidade de Brasília (UnB) Poran Potiguara, o anúncio recente do Ministério da Educação sobre a ampliação do Programa Bolsa Permanência (PBP), com 2,5 mil bolsas ofertadas, não é suficiente.

“O total de 2,5 mil bolsas abertas para 2018 não é suficiente para contemplar os alunos indígenas e quilombolas. O ideal é que todos os alunos tenham acesso à bolsa”, afirmou Poran.

De acordo com o estudante, os manifestantes desejam ter uma audiência com os ministros da Educação, Rossieli Soares, e da Casa Civil, Eliseu Padilha. Até as 15h40, não havia resposta do governo sobre esse pedido.

O G1 aguarda retorno do Ministério da Educação sobre o total de estudantes indígenas e quilombolas registrados no ensino superior, em todo o país, e o método de seleção dos 2,5 mil alunos a serem contemplados.

O que é o programa?

Segundo informação do site do MEC, o Programa Bolsa Permanência (PBP) concede ajuda financeira a alunos matriculados em cursos de graduação presencial, ofertados por instituições federais de ensino superior.

O ministério define a iniciativa como "um auxílio financeiro pago para estudantes de instituições federais de ensino superior em situação de vulnerabilidade socioeconômica e para indígenas e quilombolas".

A bolsa tem o valor de R$ 450, mas o MEC paga um valor de mínimo R$ 900 para estudantes indígenas e quilombolas. O próprio estudante recebe o recurso por meio de um cartão de benefício.

Indígenas e quilombolas bloqueiam acesso ao Palácio do Planalto, em Brasília, em ato por educação (Foto: Marília Marques/G1)

Fonte: G1

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