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TRIBUNAL

Polícia

Jovem é assassinada em cima da cama e vizinhos suspeitam de feminicídio

17 SET 2017Por Valdeir Simão e Youssef Nimer08h:35

Mayara Fontoura Holsback, 18, foi assassinada na noite desta sexta-feira (15), a golpes de "arma branca" - o objeto ainda não foi confirmado - em cima da cama, na casa onde morava no bairro Jardim Universitário. Segundo vizinhos, o ex-namorado, que teria saído recentemente da prisão, é o principal suspeito.

O caso apresenta sinais de feminicídio, pelo local onde foi Mayara foi golpeada, em cima da cama onde dormia, e pelo histórico de violências e ameaças do ex-namorado, conforme relataram os vizinhos. Mayara vivia na casa com o irmão, mas estava sozinha quando o crime ocorreu.

Os moradores do bairro contaram que ela recebia ameaças de forma constante. Mesmo preso, contam eles, o ex-namorado afirmava que quando saísse da prisão, iria matá-la.

Arrancou a cerca elétrica - O autor do crime arrancou a cerca elétrica e arrombou a porta principal da casa. Vizinho de frente da residência de Mayara, o comerciante José Alves Sobrinho, 69, relatou não ter ouvido nada durante a noite, mas foi acordado pela esposa, que viu a movimentação da polícia no local. Ele vive no bairro há 32 anos.

Um casal que vive na mesma rua onde o crime ocorreu afirma que a polícia "rondou" a quadra porque o suspeito teria jogado a arma utilizada em um terreno baldio, que teria sido encontrada pela polícia, segundo relataram.

Um proprietário de uma pizzaria na mesma rua contou que tinha proximidade com a jovem, mas não estava em casa quando o crime ocorreu. Conforme explicou, quando viu a polícia, pensou que a pizzaria havia sido assaltada, mas foi informado pelo neto sobre o assassinato.

Feminicídio

Feminicídio é o assassinato de uma mulher pela condição de ser mulher. Suas motivações mais usuais são o ódio, o desprezo ou o sentimento de perda do controle e da propriedade sobre as mulheres, comuns em sociedades marcadas pela associação de papéis discriminatórios ao feminino. A qualificação do crime, por razão de gênero, foi sancionado apenas em 2015, durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff (PT).

Fonte: CG News

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