Prometendo preço baixo, Olire chega a MS para disputar com outras canetas emagrecedoras
5 SET 2025 • POR Redação/EC • 06h53Um mês após o lançamento nacional da Olire, a primeira caneta emagrecedora de fabricação nacional, o medicamento agora está disponível em Mato Grosso do Sul. A caneta, que tem a liraglutida como componente principal, começou a ser distribuída nos estados brasileiros no dia 4 de agosto, mas só chegou agora no território sul-mato-grossense.
Segundo a fabricante, a EMS, por questões logísticas, a distribuição inicial do medicamento se restringiu às regiões Sul e Sudeste do país.
O produto nacional, conforme o laboratório, promete ser uma opção com preço significativamente mais baixo entre os medicamentos que promovem a perda de peso, como o Mounjaro, Wegovy e Ozempic.
Confira o preço médio das canetas emagrecedoras em Campo Grande
Mounjaro: a partir de R$ 1.406,75 na dosagem de 2,5 mg e a R$ 2.332,05 na dosagem de 5 mg.
Wegovy: a partir de R$ 875 na dosagem de 0,25 mg podendo chegar a R$ 1.899 o medicamento na dosagem de 2,4 mg.
Ozempic: a partir de R$ 963 na dosagem de 0,25 mg podendo chegar a R$ 1.099 o medicamento na dosagem de 1 mg.
Olire: a partir de R$ 303,00 uma caneta de 6 mg chegando a R$ 826,69 a embalagem com 3 canetas.
Preço mais acessível
No entanto, entre os medicamentos cujo componente principal é a liraglutida, é importante que o consumidor pesquise os preços antes de optar pelo Olire, que pode não ser a opção mais barata.
Atualmente, o mercado farmacêutico possui outras três opções além do Olire: Saxenda, Victoza e Xultophy, esse último indicado para o tratamento exclusivo de diabete.
O Saxenda 6 mg é encontrado a partir de R$ 888,00 a embalagem com 3 canetas, fazendo com que o valor de cada caneta saia por R$ 296,00.
Já o Victoza 6mg custa a partir de R$ 557,52 a embalagem com duas unidades, o que significa que cada caneta sai ao valor de R$ 278,76.
É importante pontuar ainda que os preços podem variar conforme a loja e, também, de acordo com descontos concedidos a clientes que possuem convênio médico.
Receitas retidas
Desde 24 de junho, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) obrigou as farmácias a reter receitas para vender medicamentos voltados ao controle da obesidade. Os médicos agora devem prescrever esses medicamentos em duas vias.
As farmácias e drogarias realizam a venda apenas mediante a retenção da receita, como ocorre com antibióticos. A receita médica tem validade de até 90 dias, a partir da data de emissão, e pode ser utilizada durante esse período.
A Anvisa também exige que farmácias e drogarias registrem a movimentação de compra e venda desses medicamentos no Sistema Nacional de Gerenciamento de Produtos Controlados.
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