Governador de MS denuncia perfil falso dele criado para dar golpes

No Instagram, Eduardo Riedel (PSDB) diz que "tomou medidas" e pede denúncias contra perfil falso ainda ativo

O governador Eduardo Riedel (PSDB) denunciou neste domingo (4), por meio de suas redes sociais oficiais, que criminosos criaram um perfil falso no Facebook utilizando sua imagem e nome para aplicar golpes. O perfil segue ativo e está sendo usado para divulgar links de uma suposta “plataforma de negociação privada".

O alerta foi publicado em um story no Instagram oficial do governador. Na publicação, Riedel orienta os seguidores a não clicarem nos links e a denunciarem o perfil à plataforma. No entanto, ele não detalhou o tipo de golpe nem informou se há vítimas.

“Caso você tenha recebido alguma mensagem sobre uma suposta ‘plataforma de negociação privada’, ignore o conteúdo, não clique em nenhum link e, se possível, denuncie o perfil falso ao Facebook”, diz o aviso.

Em apuração da reportagem, foi identificado que a primeira publicação feita pelo perfil falso, registrado como @pa.594094, ocorreu por volta das 13h deste domingo. O conteúdo replicava material já publicado nas redes oficiais de Riedel, como uma postagem celebrando o aniversário do pai, Nelson Riedel, com uma foto dos três - o governador, o pai e o filho, Eduardo Riedel.

Até as 17h deste domingo, o perfil contava com 66 amigos adicionados e 11 publicações, todas copiadas do Instagram oficial do governador e feitas originalmente ao longo do último mês. O perfil segue no ar.

Na descrição, os golpistas afirmam se tratar do “Governador de Mato Grosso do Sul, especialista em Gestão Estratégica e empreendedor”. Também mencionam que o titular seria casado e natural de São Paulo (SP), o que é falso. Riedel nasceu no Rio de Janeiro (RJ).

A reportagem entrou em contato com a assessoria de comunicação do governador para saber se alguma vítima foi identificada, qual a tipificação do golpe e se houve registro de boletim de ocorrência.

Também foi feito contato com a empresa de tecnologia Meta, responsável pelo Facebook, para saber quais medidas serão tomadas. Até o momento, não houve retorno. O espaço permanece aberto.

CGNews