Gaeco investiga esquema que usa posto de combustível para desviar dinheiro
12 MAI 2020 • POR Redação • 13h31A operação Combustão, deflagrada nesta terça-feira (12) pelo Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco), investiga esquema para desviar dinheiro público a partir de contratos de aquisição de combustíveis.
Por meio de abastecimento fraudulento, valores eram retirados em espécie no posto de combustíveis que integrava o núcleo criminoso. O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MP-MS) não informou o nome do estabelecimento comercial.
Na manhã desta terça-feira, policiais cumpriram mandado de busca e apreensão no Posto Bonanza, da bandeira Taurus, às margens da BR-262, no perímetro urbano de Ribas do Rio Pardo, a 90 km de Campo Grande.
O posto é do empresário Rinaldo Nunes, que em 2014 chegou a ser preso em operação que investigou a “farra das diárias” na Câmara Municipal de Ribas do Rio Pardo. Equipes também foram à residência do empresário nesta manhã.
Hoje, o Gaeco cumpriu mandado de busca e apreensão na casa do prefeito Paulo Cesar Lima Silveira, o Paulo Tucura (DEM); do vice-prefeito Luiz Dutra; do ex-secretário de Administração, Aníbal Júnior; e do ex-diretor da secretaria de Obras, Paulo Roberto Santana.
A operação tem 17 mandados de busca autorizados pelo TJ-MS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul).
As ordens judiciais são cumpridas em Ribas do Rio Pardo, Campo Grande, Dourados e São Gabriel do Oeste. A ação tem apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar.
Nesta terça-feira, duas pessoas foram presas em flagrante por posse irregular de arma de fogo. A prefeitura de Ribas do Rio Pardo informou que vai se posicionar sobre a operação em nota, que será divulgada durante o dia.
Fonte: Campo Grande News - Aline dos Santos